domingo, 30 de janeiro de 2011

Final de Domingo. (Dé Thená)

É bem verdade que hoje
Ao longo dos meus vinte e seis anos
Resolvi escrever sobre a obra prima de Deus
Acima de tudo e todos, isso vale até para ateus

Inventaram mundo, ovo e Eva
Tu és parideira do filho de Deus
És virgem e nos livrastes da escuridão
Tu que alivias todo mau que sou eu

Amigos! Não estou falando nome de Deus em vão
Sou toda cura e alivio da libido
Sou seus desejos trazidos contigo
Sou mulher, sou solução sã

Oferto-lhe toda grama do meu coração
Meu corpo vive curvado atrás de mim
Sua franja repicada cobrindo meus olhos
Quando m olha é com olhos de Deus

Oh pequenininha? Perdoe-me! Estou me ditando a você
Quando me olhas sei que vê dentro de mim
Pouco te importa se ganho um ou dois tostões por mês
Quisera eu ser um amor perfeito

Prometo-te ser o poeta mais sincero desta vila
Prometo que mesmo longe mim vou cuidar de você
Se quiseres um príncipe encantado, posso-o fazer
Serei aquilo que em seus castelos fazia valer

Amor,
Vou parando por aqui
Mas esses versos são sinceros sim
Se te escrevo imagem e semelhança de Deus
Ficarei tão feliz quando você pedir um poema meu

Giuli ali?

sábado, 29 de janeiro de 2011

Ares de cá. (Dé Thená)

Tu tens a nuca das mãos calejadas
Sua face tem brilho e luz da lua
Teus olhos feito Jabuticabas
Trazes tanta pureza na alma

Têm brilho em seus olhos, olhos de menina
Tomo-te a mirar incessantemente no coração
Tu tens semelhanças de flor de Éden
Minha alma gosta tanto de um abraço seu

Mês que vem é aniversário de ano
Vou estar ao lado dela aqui ou em qualquer viela
Fico hipnótico paranóico estado de ser
Se um dia largar tudo nessa vida é por vós mice

Eu te mexi por dentro
Sou sua válvula de escape em vida adulta
Sou seu filme de americano inglês
Acho que estou a falar de amor

Prometo-te ser fiel de vez em quando
Quero cair de tentação por ti
Vou cometer o pecado sagrado com você
Tenho que sou seu guarda chuva de chover

Tudo que quero é ser feliz aqui com você
Prometo-te escrever versos sinceros
Trazer-te flores nobres em dias de filmes mexicanos
Faço comida aos domingos talvez

Gosto de fitar-te quando dormes ao lado meu
Uma passagem de ano encantadora como o mar
Ouvi de um sábio que a lua ama o sol
Que as estrelas são filhos seus

E quero que conclua por si só
Fiz esse poema em sol com si maior
Não usei nenhuma nota com sétima
Eu dediquei para um amor meu

Dedicada a um amor meu.
Dé Thená

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Esta definitivamente não é uma carta de amor. (Dé Thená)

Cá estou necessitando viajar para lua
Conhecer uns planetas estranhos e longes daqui

Preciso correr pro menino poder crescer
Puseram fogo em Roma e não fui eu

Disseram minha mãe nuvem é feita de algodão...

Doce...

Feito amor de Israel.




Ouvi dizer por boato que presídio preside. PREZADOS
Não concordem comigo, pois tudo que digo...
Digo ao contrário.

Botaram fogo no Jornal Nacional, mas não queimaram opinião
Todo dia passei deitado no final de ano com medo do leão.

Mudaram o português da minha gramática incorreta

Meu cigarro não tem filtro não

Faço amor de tarde

Pra de noite te cantar esta cação.

Amém.
Um beijo e dois "queijo".

De mim pro cê. (Dé Thená)

Vila Maria
Vila Sésamo
Tenho sensação de amor
Pelo Cristo Redentor

Ofereço-te todo meu calado
Só o papel tem paciência em mim
Fugi de guerras, logrei amores fugazes
Logrei até em mim, eu sei

Tenho lembranças do tempo de escola
Ainda sei sentir cheiro de chuva
Nunca vi disco voador colidir com a lua
Pecado foi inventado por Nobre Europeu

Bactérias genocidas
Peste, praga e rapariga
Vindes de além-mar
Mataram índios meus

Sou cantor de bar
Contador de sonhos
Sou seu dedilhar
Sou seu lençol de verão

Dé Thená

O Homem Galês. (Dé Thená)

Sou sua imaginação
Sou reluz e espelho d’água
Criação que o passado não apagou
Que dissipa e assopra o amor

Vejo que me vi mirando além
Resido no subsolo de um barco
Estás ancorado em qualquer pedra
Toda esquina aqui é surda e velha

E se me tem abatido
Ouço passos na viela ao lado
Vago aqui, ali e acolá também
Procuro-te por dentro

Pobre pecador de barro
Nascido por bobo nascer
Jurou revelia e amor
Um capítulo modesto de beijo seu

Notastes que ando curvado
Angulado ouvido a coração
Aguçado sentido e direção
Tomando cegueira pra loucura da visão

Caiu à noite, caí com ela
Procuro-te nos barcos as cercanias
Naufragados ou fugidos daqui
A margem ou a quem me dera

Meu girassol sem pétalas
Passarinho sem ninho coberto
Frio que resfria homem barbado
Sou de passos rápidos e pálidos

Alfred Newman?

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Hoje decidi ser feto (Dé Thená)

Hoje decidi ser feto.

O ser humano é nascido ao contrário
Fica a meio centímetro do coração
Lar doce da ternura, bate forte sobre minha cabeça
Duas batidas por segundo e um calmo refrão

Que diz assim:

Como reparastes em meus olhos profundos
Para alimentar energia no que há por dentro
Meu corpo curvo, minha barriga esticada
É a morada que melhor terá em vida

Um doce refrão para um feto encantador
Que quis ser feto para entender amor de mãe
Morou por quase nove meses ao lado do castelo do amor
Mãe. Tu trás os beijos de meu bisavô

Não quero dinheiro nessa vida
Eu moraria no banco da vila
Eu tomaria um pileque em qualquer esquina adulta
Eu viveria com calor dos outros, luz de vida e poucos livros

Dé Thená

Passageiro do som. Dé Thená

Pensastes você
Que poderíamos ter
Dois sentimentos
Envolvidos por mesmo tecido

Por de trás dos horizontes
Minha fala acalma teu tormento
Por momento me torno acalento
De teu submisso oculto em mim

Quase vi você perdida as nove e quinze, por mim
Quando te peguei na mão pela primeira vez
A primeira introvertida em posição de ventre
Primeira vez, primeira opinião do mês

Quando você disse que jamais poria fé naquilo
Os tributos passados do mês de outono ou verão talvez
Eu tinha dezenove anos, dois reais no bolso e dois planos
Dali a pouco o tudo que tinha se dissolveu em eu

Perdoe meu português gasto
Juro tentar ser nobre a cada e todo momento
Juro pensei talvez em te comprar o mar
Para não parar de viajar pra mim

Com mazelo, prejuízo ou zelo
Te aceito até ignorante e com cabelo louro
Eu te quero até com meningite catapora e sarampo
Te quero até depois dos seus cento e duzentos anos

E depois prometo te guiar para os céus
Mas primeiro cometeremos todos os pecados aqui
Deixa eu ser seu tutor, livrar-te de anjos e demônios
Restar-lhe-á eu

Sou reencarnação do criador
Um suspiro meu transformo-o em amor.
Sem religião, credo ou compromisso
Sou todo o resto, o tudo e aquilo

Dé Thená
E para terminar
Tem deixo um beijo em dó, ré, mi e fá
Te dedico a consoante mais bela e guarde consigo
Em seu interior com Deus

Adeus
Te dedico esta rosa amarela nascendo do amor
Te dedico uns dois dedos de versos, uns três de prosa
Te dedico sobre tudo, surdo ou mundo, um abraço seu

Dé Thená

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Nem branco, nem negro: "meia cor" (Dé Thená)

Sinto cheiro de chuva
Ouço passos marchados manchados
Vejo gotas de orvalho em seu lábio inferior
Seus olhos cegos de amor

Dona de beijo, provocante e sincero
Leve e fugaz como um beija-flor livre no céu
Um amor tão desimpedido de desejo
Quando te traio. Traio-te com você

Você disse que em Ruanda
Tem negros de olhos azuis
Existem mísseis de guerra
Aparados pela santa cruz

Diamantes e esmeraldas
Tribos de homens nus
Conheciam de escambos corriqueiros
Falava a palavra corrida do estrangeiro

Fui chutado de África Mãe
Fui vendido e ofendido, amigo meu
Eles tinham roupas, espelhos e mau cheiro
Não gostavam dos filhos meus

Levaram meu filho de terço
Levaram meu príncipe encantado
Homem branco tem piedade de mim
Homem branco é amigo meu

Em meu desespero ancestral
Sonhei que era negro no Brasil colonial
Quantos Pelés, Ademirs e brasileiros
Findou por findar

E quiçá quem diga amor tivesse cor
O mundo anda cada vez mais moreno
Raça branca, raça negra, amigo meu
O amor transformou o mundo “meia cor”

Dé Thená

Carta ao vento. (Dé Thená)

Princesinha
Seus olhos molhados
Descendo a rua de pedra
Como quem ficará a minha espera

Princesinha
Sou seus castelos
De areia beira mar
Sou onda leve que te leve como ei de te trazer pra cá

Não faltar-te-á nada de essencial
Te prometo amor, respeito e sexo no final da noite
Te prometo sair para ver o sol e nosso amor crescer
Te prometo ser aquilo que tu desejas ter

Não me venha com delongas
Deixemos as cerimônias para trás
Quem disse que amor tem que ter saudade
Quero deixar de ser duas metades

Amor tem que ser sem medida
Sem distância, sem obrigação
Tem que ter presença e desejo
Pro amor aparecer

Meus questionamentos de época
De tempos em tempos estou à procura de outra estação
Um inverno frio e tenebroso como tem que ser
Uma primavera doce, branda e quente ao anoitecer

Dé Thená

Acabo de selar a carta acima
Existem dois logradouros a qual posso mandá-la
Mando à casa de cima, onde mora a irmã, única e mais velha
Mando à casa de baixo, onde mora os país, onde deixou de morar

To te esperando minha pequenininha,
André Henrique

sábado, 22 de janeiro de 2011

Desafinados como o AMOR, por Dé Thená.

Por que começo, meio e fim?
Por que temer bicho papão?
Por que ter Papai Noel? O dragão que morreu?
Sequer nasceu...

Quem foi Tiradentes, professor?
Quem mesmo morreu crucificado?
Quem? Judas era o traidor?
Inventor do amor...

Feiticeiro de fetiche seu
Feiticeiro de seus castelos apaixonados
Feiticeiro de Baile, um sonho de liberdade
A traição do ator...

Por de trás das nuvens de fumaça de algodão
Véus de noiva em armários guardados amargos
Respirando ar tóxico e envenenado. Seu!
Sou um ateu que só crê em Deus...

Sinhazinha? Chame Doutor aqui na sala
Estou na sala de estar restando estar
Lavrou a terra? Lavrou o pecado
Furtou meu abajur roubado

Sou criação, rebanho e mato queimado
Sou seu caderno secreto sigilo e calado
Sou seu quadro pregado em seu coração
Sou seu momento certo, o virar dos olhos seus

E ainda assim, dou-te tudo meu
Estou tão perto quando não me perco
Desafiei guerreiros armados
Desafinados como o amor

Dé Thená

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Ei, vejo. Ei, não vejo. Por Dé Thená

ei
não vejo coisas aqui

ei
vejo coisas ali

vejo
um povo pobre
escoltado por miséria
desnutrido em educação

não vejo
pais e mães com tias nas escolas
quando muito vejo escolas
escolas de paredes fechadas, escolas

ei
vejo coisas aqui

ei
não vejo coisas ali

a tragédia do Brasil é seu trajeto
os dejetos a céu aberto
somos sua gentil companhia de honra
somos putas e putanheiros em zonas

todo movimento calculado com frieza e distração
toda forma de vida tem número e inscrição
tem que nascer, ter que morrer
pro filho poder comer

ei
vejo aqui ali

ei
vejo ali aqui

to cansado dessa terra
arada e árida que só chove de um lado
do país futuro, que porra de futuro longe que nunca chega
do país dos brancos, negros, políticos e judeus

ouviram do Ipiranga e lhe viraram as costas
de um povo heróico, bravo e retumbante
confiaram a vida a um fio de barbante
que rompe e te mata como o poder


F-I-M
Dé Thená

FIM: Por CULPA da MODA! Por Dé Thená

Cantei do nosso amor em versos
Cantei do nosso amor inverso
Cantei do nosso amor no inverno
Cantei de tanto cantar nosso amor

Já vejo o desespero
Pintou de preto e branco o céu dourado
Jardins sem folhas, flores devastadas
O jardim sou eu

O que sobrou do desejo
Foi resolvido em pecado
Dois barcos a velas, meus navios e ela
Aquilo que sou, sou eu

E meu andar quase baixo
Experimentei de mim
Eu sonhava criança: um drama, uma dama
Um filme que não eu

Ouvi boatos que cultivastes ou castigastes
Não semearam sementes em mim
Foi um grito a excelência, implorei pela nobreza
Implorei por um suspiro engasgado e mau tragado, seu

Sou leão, nascido em Julho
Apaixonado por Julias e Julietas
Eu gosto de sexo sujo (ou limpo)
Seja livre ou proibido, pago ou acontecido (seu)

Sou o que te vem à cabeça
Sou seus desejos sentados a cama
Sou a cura cegueira que chegou à campana
Sou como já dito: aquilo que sou, sou eu

Fim (Fui barrado pelo som da MODA)

Daí um vizinho versão EMO 3V (Não é D. É V mesmo): Viciado, Vulnerável e Veado
Colocou na tua vitrola, justo agora que estava prestes ao fim do poema, uma música atual, dizem que é de moda. Desejo que a moda se moda.

Em suma, sequer pude terminar. A culpa não é minha. A culpa é da moda.

Dé Thená

domingo, 16 de janeiro de 2011

Também de amor vive a CARNE. Por Dé Thená

Agora estou perdido
Eu e meu cavalo bandido
Eu te vi pela primeira vez
Dia dezesseis faz um mês

Vestiu-se toda de nu
Seus cabelos encaracolados
Sua língua de carne e sangue
O gosto do pecado

Suas curvas penetrantes
Penetrantes nas minhas vísceras
A costela encravada na pele
A luz que me dirigia

Cadê o meu papel
Que exercia no banco de trás
Escrevia de amor, de sexo
De surubas nos carnavais

Eu me tele transportei
Sinos dourados do amor dos Edens
Brochura suave, um livro ou disfarce
Um príncipe que morreu

Intrínseco é tudo que vejo
Conheço detalhes do seu beijo
Tenho a metodologia
E o manual do seu amor

E tudo que permaneço é calado
O grito é o desespero da alma
Uma forma de apego pela carne
Algo ainda mais profundo que o amor

E seus defeitos perfeitos
Seus seios fartos de mel
A doçura suave do pranto
Leve e tímida como uma flor

Tirei todos seus espinhos
Que guardava ancorados em mim
Tirara-me o couro, o fôlego
Tirara eu de mim

Dé Thená

sábado, 15 de janeiro de 2011

Feliz 1895. Por Dé Thená

Quinta- feira, 1° de março (1894) (MIL OITOCENTOS E NOVENTA E QUATRO).

Meu pai hoje veio da Boa Vista com tio Joãozinho para votarem no Presidente da República e no Dr. João da Mata para deputado. Na nossa família todos te de mexer com política, por causa da Tia Aurélia e tio Conrado que são muito influentes. Ele é irmão da mãe de Dr. Mata e muito amigo dele e pegou essa amizade na família toda. Eu mesma dou razão de todos o considerarem uma honra da Diamantina porque é um homem muito bom. Todos tiveram muita raiva quando Floriano o prendeu. Me pai diz que espera que ele ainda vá eleito Presidente do Estado e depois da República.

O que eu acho mais engraçado no dia da eleição é o partido que todos tomam e ninguém perdoa o que vota contra nesse dia. É tanta animação na cidade que parece coisa que nos interessa. Acaba a eleição e ninguém mais se lembra. Seu Cadete fica tão influente que dá roupas e botinas aos negros para irem votar. Os negros da chácara, que sabem ler, que são Marciano, Roldão e Nestor, já desde cedo estavam de roupa limpa para a eleição. Vovó lhes recomendou: “Vocês não escutem conversa de ninguém nem aceitem papel nenhum que queiram dar. Fiquem perto de Joãozinho e na hora de votar façam o que ele mandar”. Eles saíram muito anchos.

Eu gosto de ver a animação da cidade, mas não acredito que isso possa adiantar nada pra nós.

Trecho de um livro que estou lendo (Minha Vida de Menina, de Helena Morley)

Eu (Dé Thená) concluo desejando...
Um feliz 1895 para todos!

Amigo meu, eu. Por Dé Thená

Pegou o ônibus das seis
Sete e quinze
São meados
De estação

Deixa eu te amar mais um pouco
Aventurar-me em você

Permita meus excessos demorados
Eu pago o preço do pecado
Eu pago pra ter você

Permita
Seja noite ou dia

Permita
Você

E esse medo que só
Quiçá acabar um dia

Cantei
Cantei pra você me ouvir
Eu falava de você

De todos os perfumes que usei
De todas as maquiagens que borrei
E todas as vezes que gozei
Pensei em ti

Posso ficar mais um pouco
Sou seu desejo calado
Seu sexto sentido
Imaginário

E sem sair do contexto
Eu vou pegar pesado
Eu te quero
De quatro

Bagunça o meu cabelo
Olha-me com o mais puro desejo
Quando goza
Pensa em mim que eu sei

Pra terminar essa canção
Agora
Quando tudo foi posto e dito
Por um amigo meu


Thená

Treta de namorados na era da internet. Por Dé Thená

O? Gatinha
Vamos teclar
To ouvindo Restart
Pensando em você

O? Gatinha
Não vá embora
To ouvindo Fresno
Agora

Hoje no intervalo da escola
Quebrou o meu notebook
Só arrumaram agora

Meu tênis verde
Meus óculos dourado
Hambúrguer e MSN

O? Gatinha
Não to legal
Eu quero refrigerante

Entrei no twitter
E vi um fato isolado
Você prefere
Eu calado

Agora
Estou indo embora
Vou curar minha fossa
Ouvindo NX-Zero

Vou sair
Do Orkut
Vou ficar off-line um tempão
Sem skype, twittcam, mp10 e joguinhos de coração

To triste, muito triste.

Dé Thená

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Zeus é Deus? Por Dé Thená

Veja você
Andei falando
Do sapato dourado
Que guardava em cima do armário
De Zeus

Veja a traição
Cílios colados
Aos fortes heróicos
Inimigos dos guardiões
De Zeus

Olho de cima
Olho de baixo
Vejo muitos desagrados
Degradados
Exagerados
Com Zeus

Zeus
Posso te chamar de Deus
Zeus
Nós somos filhos seus

Na hortaliça tem veneno
Eu te pergunto
Não garanto
Tem pinga em dia de domingo
Nos cortejos do armazém

Febre e malária te amarela
Do oceano índico
Aquarelas
Eu lhes ofereço
Meus chás

Fachada obstruída
Tá ruim da cegueira da visão
Artéria venenosa
Lança sangue
Em outra direção

Choquei com meu cérebro
Discuti relação e religião
Afeto, cor, inseto, tabaco, nego o credo
E nova direção

Dé Thená

Money is time...do avesso. Por Dé Thená




"Ei ganharia muito mais tempo se tivesse feito isso pelo tempo demorado".

Dé Thená

Vida de ator. Por Dé Thená

Indica a estação
23 de maio
Nosso último verão...
No amor

E reluzia
Toda luz do dia
Acobertamos
Seu corpo no meu

Fazia planos
Ter dinheiro no bolso
Visitar Fascistas
E Judeus

Fazia Medicina
Não falava Alemão
Eu ainda nas aulinhas
Cochilei

Plantou árvore
Dentro de mim
Pra semear
O amor

Meu signo modesto
Viciado em luxúria e tentação
Influenciado em
Seus seios

Não há mal tão nisso
Um só simples compromisso
Compromissado
Para vida inteira

Olhei pro céu
Não vi estrelas
Todas estavam
Em você

O ator daqui
Sou eu
Eu fiz papel
De feliz

Vou-me embora
Já está ficando tarde
Ou tarde terei
De me confessar

Do amor
Da dor
Da dor do amor

Amém.

Dedicado para um amigo meu:
Dé Thená

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Tudo o que você precisa saber sobre DISCO VOADOR! Por Dé Thená e Amigos.

Tico Santa Cruz:Vem em mim DISCO VOADOR.

Dé TheNacionales: Tranque a janelas e abra a porta!

Anelise Oliveira: A saída de emergência ainda está vaga.....

Claudinha Argollo: Nossaaaaaaa...kkkkkkkk

Sarah Mansur: me chama..

Dé TheNacionales: EL LOCO. Ouvi falar que binóculos são transmissores de frequencia. Experimente!

Érika Castro: Oi?

Ka Lemos: ‎?

Ka Lemos: papo maluco,,,rsrsrs

Carolina Böhme: Tá querendo ser abduzido????

Ka Lemos: será????

Dé TheNacionales: Toda cidade foi tomada por alienígenas camaradas. São conhecedores dos átomos e dos franco atiradores russos! São gentis, mas canibais. Assim como nós, tem seus defeitos. Corram!!!!

Dé TheNacionales: Eles não são verdes. Desconhecem dinheiro e RESTART. Fazem sexo somente por prazer. Não há doenças por lá! O órgão sexual masculino é do tamanho de um poste!

Carolina Böhme: kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Dé TheNacionales: Por fim, o órgão sexual feminino daria prazer para 35 humanos ao mesmo tempo. Incrível, não? Acho que estou sendo abduzido.

Carolina Böhme: Se desconhecem os coloridos, não tem como não acreditar em vc!!! Vc viu mesmo um disco

Carolina Böhme: Pois sejaaa...mas por favor, se lá for melhor...busca a gente!!!rs

Dé TheNacionales: Aqui no disco voador tem café expresso, coca-cola e uma igreja universal para se confessar. Corram já pra cá!!!

Dé TheNacionales: Não gostei do piloto do disco voador! Ele fala inglês fluentemente!

Carolina Böhme: Toca Detonautas???? Se tocar...to dentro!!!rs

Dé TheNacionales: Desse jeito terei de me contentar com o trabalho sujo: limpar banheiros e roupas de cama gastas pelo excesso de prazer!

Monique Matias: Cuma????

Carolina Böhme: Tiiicoooo! Olha o que um comentário faz...kkkk

Dé TheNacionales Não tem teto solar nessa porra de disco voador!

Carolina Böhme: Faça como o Bial: Use o filtro solar!! ( nossa essa foi podre!) kkk

Dé TheNacionales: Carolina. Não vai acreditar. A Xuxa está aqui! Ela tem uma "casa de entretenimento adulto" por aqui. Me parece que o cafetão sócio majoritário é o Pelé!

Carolina Böhme: Dé, vc é louco!!!! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk' Ri alto!!!

Dé TheNacionales: As aventuras de Carolina, Tico e Dé, em O disco voador E ALÉM. Terminam aqui!

FIM.

No escuro é assim. Por Dé Thená

Afoguei-me em solidão
E atormenta a pulsação

Meus instintos foram extintos
Sangue espesso pelo chão

E a caverna apedrejada
E os trovões e madrugadas

Evoluímos
Por entre gerações
Sem corações

Sugerimos
O fim
Quando melhor nos apetece

Por todo calo
Que não me calo

Fui lançado pra fora de mim mesmo
Sequer fui consultado

E se te remóis
É porque ainda há sangue

Por isso lança-te ereto
E ponha-te aprumado

Toda flor
Por pior que lhe pareça
Nem todo espinho corta
Nem toda rosa tem cor

Seja visto
Como dito no passado

Seja ouvido
Como lírio imaculado

Vos recebo.

Dé Thená

Anexo Claustrofóbico, por Dé Thená.

Pés descalços
É primavera
Flores de outubro
A espera dela

Já se apresentou
Lua astral ideal
Corremos em volta
Da fogueira no mar

Meteoros
Estrelas
Fico atordoado

Artifícios
Ilegais
Acontecem
No banco de trás

Burlei o trigo
Que te intrigava
Te dei amor
Ou era nada

Tive uma pequena sensação
Como um orvalho leve
Curvado em sua falta de corpo
Ou um esboço qualquer

Talvez
Não recordastes
Eu queria te encontrar
Já faz um ano

De pernas tortas
De gênio forte
Te dá porto seguro

Miudinha
Tem cabelo longo
Os olhos escuros
De deus

Procuro semelhanças
Procuro-te dentro de mim
Tenho na arte
A libido e a marte

Tenho-te no melhor poeta
No mais encantador poema de amor
Cartas de guerra

Qualquer
Tentativa de fuga
Lança-me com fulgor a seu arcabouço profundo


E não importa
Quando não há sequer
Um mal me quer
No meu prelúdio
De bem me quer

Tenho por mim
Que posso dizer
Talvez fosse meu único aprendizado em vida
Sei o que é o amor

Sinceramente,
Dé Thená

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Amor da Babilônia. Por Dé Thená.

Palavras são ditas
Proferidas às feridas
Mal curadas
Sacramentadas

Teu rosto
É minha fala
Teu cheiro
É meu gosto

Poesias contrárias
Ao servo que sou
Confesso
Boquiaberto

Quiçá me faltasse punhal
Fatal como sou desleal
Comigo mesmo
Que não aprendi a me amar

Quando tudo findar
Fim dará
E restará
Ridículo e sem precedentes
Meu amor

Contudo
Concluo confuso
Sou um servo só
Que não aprendi a me amar
Que não sei o que é amor

Sinceramente,
Dé Thená

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

MMBB: Momento Música Brasileira de Bosta. Por Dé Thená

Quase que perco a hora
De todo o cerco fechar
Quase que fico de fora
Batendo pernas sem andar

Fiquei parado no tempo
Fiquei girando em rodas
Quase que fiquei no quase
Agora é chegada minha hora

Vamos
Reinventar a televisão

Vamos
Reinventar nossa geração

Estou demasiadamente cansado
Do amor mal contado
Do romance melado
Do refrão viciado

Ainda assim
Se ao menos brilho
Existisse nesse arco-íris
Aceitaria

Então reinventemos o velho
O bom e velho preto e branco
O bom e velho Rock n roll
Reinventemos JHA

Ainda há tempo
Não há tempo à perder
Mas há muito que fazer
Não queremos esmolas

Queremos Rock n Roll PORRA!

Dé Thená

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Tão raro é. Por Dé Thená

Ao me olhar dos avessos
Mostra-me o que sou por dentro

Não sei por quê
Guia-me
Ao coração

As verdades que não digo
Do intrínseco verão

Trago espinhos
No refrão

E tenho
A sensação

Que ao meu modo
Posso-te ter
Amo você

Que o amor
Só acontece uma vez
Amo você
(Até aqui a letra é "cantada")

(Daqui em diante ela passa a ser "falada")
Chego a pensar
Que fostes um sonho que tive acordado

E posso afirmar
Guardo todo teu amor dentro de mim

Se não podes sentir
Jamais tirará qualquer proveito desse amor

Desse amor
Repito
Que só acontece uma vez

Que nada destrói
Nem mesmo Deus

Que nada corrói
Nada é maior que o amor

Juro que me esforcei para abordar o tão lindo AMOR!

Dé Thená

"Não deixarei que meus ideais apodreçam dentro de mim".

domingo, 9 de janeiro de 2011

Nascimento, Milton. Por Dé Thená.

Nasce Milton
Nascimento de Milton
Milton nasce
Milton Nascimento

Nasce a poesia
Nasce a música
Música e poesia
Milton Nascimento

Nasce a perfeição
O nego latino americano
O nego brasileiro
Milton Nascimento

Elis feliz
Elis de Milton
Elis Regina de Milton
Milton Nascimento

Quantos janeiros
Nada como Outubro
Outubro brasileiro
Milton Nascimento

Viva o atemporal Milton Nascimento, perfeito naquilo que faz.
O maior músico brasileiro.

Amém,
Dé Thená

sábado, 8 de janeiro de 2011

Profissão PROTESTO.

Cerca de 40 manifestantes realizaram, no início da noite deste sábado (8), em São Paulo, uma passeata contra o reajuste de 62% dos salários dos deputados e senadores, aprovado em dezembro do ano passado.

O grupo partiu do Masp (Museu de Arte de São Paulo), na avenida Paulista, e seguiu em direção à praça Oswaldo Cruz, acompanhado pela Polícia Militar. O protesto foi pacífico.

De acordo com o grupo, a manifestação foi marcada por meio de redes sociais, como Twitter e Facebook.

Esse foi o segundo protesto organizado pela internet.



Manifestantes protestam contra reajuste salarial do Legislativo e Executivo. Foto por: Daia Oliver/R7

Reajuste salarial

Em dezembro de 2010, o Congresso aprovou, em sessão “relâmpago”, um decreto legislativo que aumentava de R$ 16.512,09 para R$ 26.723,13 a remuneração mensal dos deputados federais e senadores.

O decreto também aumentou valor pago aos senadores, presidente e vice-presidente da República, e dos ministros do governo federal, a partir de fevereiro de 2011. O texto iguala o valor ao que é pago a um ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), que ganha o teto do funcionalismo público.

Por ser um decreto legislativo, o texto não precisou passar por sanção do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Fonte: R7

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Nada como uma boa zona, por Dé Thená.

Tenho protestado tanto ultimamente, todavia não o suficiente. Acredito que protestos, pacíficos ou não, devam fazer parte do nosso dia a dia. Assim como a água, os protestos são essenciais para que haja equilíbrio e vida.

Existe uma corja muito corrupta e mal intencionada no poder. O que nos resta senão protestar. Tenho trabalhado ativamente naquilo que acredito e, tenho certeza, que ao meu modo, estou incomodando.

Que fique claro, não quero de forma nenhuma aparecer. Caso contrário sairia pelado na Avenida Paulista na hora do rush.

É extremamente importante que saiamos de nossas zonas de conforto para que então possamos ficar à linha de frente, atuando diretamente junto ao poder. Ou seremos sempre coadjuvantes no desenvolvimento do nosso país. Nossa sociedade é formada em quase sua totalidade por bonecos de fantoches. Se discordar, traga argumentos e prove o contrário.

As ONGS não são suficientes. Existem ONGS corruptas também.

As CPIs não são o bastante. Quase sempre são tendenciosas.

O poder público passa mais tempo cuidando de interesses próprios do que coletivos.

Aumento de salário mínimo superior a Quinhentos e Quarenta Reais. VETADO. O salário mínimo faz jus ao nome.

Itamaraty da passaporte diplomático aos filhos de Lula. Cadê o meu passaporte? Cadê o seu passaporte? Detalhe, a forma a qual concederam este privilégio aos garotos (25 e 39 anos) infringiu a lei. A justiça é igual para todos?

Secretariado do Estado de Pernambuco tem 51% de aumento salarial. Ficarei em silêncio. Protestarei com música.

Não quero alongar o texto ou as injustiças, pois a essa altura vocês já se encheram. De qualquer forma amigos, fique claro que NÃO DESISTIREI. Não serei um fracassado como nossos antepassados (pais, avós, etc.).

Continuarei com meus ideais, mesmo que seja mais fácil usufruir toda de facilidade da qual tenho acesso. Não ficarei em minha zona de conforto.

Obrigado.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Não acredite em políticos e em putas. Dé Thená

Vivemos tempos de guerra, não como àquelas, claro.

Todos os poderes estão à flor da pele, acredite. Mal posso comentar.

Tenho lido bastante sobre a 2ª Guerra Mundial.

Tenho sorte por estar vivo e “intacto”. Você também tem!

Já se imaginou um herói de guerra? Um herói morto, quase nunca lembrado! Cite um deles?

O poder, a ganância, a arrogância. Por quê?

Pareço confuso? Seja sincero! Confesso, tenho me acabado com os cigarros.

Já tem dias, queria escrever sobre guerras e poder. Cá estou com meu paciente papel. O papel tem mais paciência que as pessoas. Concorda? Experimente e verá!

Sou franco. Pouco me importa se você está lendo isto! Você não faz luz de quantas idéias me passam a cabeça neste exato instante. Estou ofegante, já se passam das duas da manhã.

Pois bem, guerras e poder.

Guerreiros! Por que guerreiam?
Guerreiros! Por quem guerreiam?
Guerreiros! Para quem guerreiam?
Guerreiros! ...

Bravos Guerreiros, cautelosos e sabidos.
Aqui jaz um guerreiro qualquer.
Morreu de morte matada, amargurada.
Morreu, não sei se era tarde ou dia.
Morreu...

Quanto vale uma guerra?
Quanto vale o poder?
Mais vale o poder ou a guerra?
Poder guerrear pelo poder.
Por quê? Por quem? Pra quem?

Morreu sem nenhum vintém.
Morreu sem nenhum gosto.
Pois é, morreu sem poder morrer.
Mas...
Morreu...

E quando a guerra terminar? Não haverá mundo.
E quando o mundo terminar? Não haverá guerra.
Guerra, tão mundana assim? Como tudo no mundo, morre.
Então corre, mas tudo que corre, morre.

Guerra, a revolução.
Poder, a revolução.
Guerra, a revolução da morte.
Poder, a revolução da morte.

Então sejamos inteligentes e usemos esse dom à nosso favor. Não acredite em políticos e em putas.

O último parágrafo anote e confie. Quanto ao "resto", DESCARTE. Mas, caso esteja disposto, leia palavra por palavra e se surpreenderá.

Amém.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Homem Comum.

Homem Comum

Sou um homem comum
de carne e de memória
de osso e esquecimento.
e a vida sopra dentro de mim
pânica
feito a chama de um maçarico
e pode
subitamente
cessar.

Sou como você
feito de coisas lembradas
e esquecidas
rostos e
mãos, o quarda-sol vermelho ao meio-dia
em Pastos-Bons
defuntas alegrias flores passarinhos
facho de tarde luminosa
nomes que já nem sei
bandejas bandeiras bananeiras
tudo
misturado
essa lenha perfumada
que se acende
e me faz caminhar
Sou um homem comum
brasileiro, maior, casado, reservista,
e não vejo na vida, amigo,
nenhum sentido, senão
lutarmos juntos por um mundo melhor.

Ferreira Gullar
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