domingo, 12 de junho de 2011

Só os livros salvam (Dé)



Senhor contador de ovelhas
Tua matemática de controlar
Nas escolas e universidades
Fundam nossa rica limitação

Outono de Giz (Dé)

Hoje contei os postes das ruas
E as folhas mortas por debaixo dos automóveis

Contabilizei meus passos marchados
Em direção ao espelho da sala de estar
Que não estava lá no mesmo lugar
Donde mês passado troquei por trocar

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Alguém (Dé)

Alguém que te acolhe em teu caminho
Alguém que te ofereça paz
Alguém que esgote teus lamentos difíceis
Alguém que te sinta mais

O poeta encardido (Dé)

O poeta encardido voltou
Com tantas novas velharias
Estavas a estudar poesia de rua
Foram tantos cigarros e tantas putas

Extra, extra, extra (Dé)

Meus anúncios impressos
É o que deixo para esta humanidade
Perdida em alguma galáxia por aí
Tomando algum suco de refrigerante

Capitão soldado a cabo (Dé)

Capitão soldado a cabo
Sou de São Paulo Carioca do Brasil do Espírito Santo
FAZIDO semelhança do pai e do filho de Deus
Feio, bonito no jeito e com barba por fazer

É o Rock (Dé)

Meu compadre,
Sou poeta do Rock’ Roll
Distorci o som do barulho
Ao ouvir ninar num solo de Nirvana



Humanidade Robótica (Dé)



Meus escritos virtuais,
Tudo o que deixo para esta humanidade robótica.

terça-feira, 7 de junho de 2011

O fiz! O farei. Dé

A papila gustativa PALPITIVA
Gosto de mulher amada
O desejo sensitivo no beijo
Um abraço, um Arpoador

E dizia

Deixa encostar minha pele em tua
Temos toda noite e o brilho da lua
Aqueço-te com meu corpo sujo
E te cubro em revelias falsas e limpas

De noite e de dia

Fazer amor com anjo é pecado?
É pecado fazer amor?

E é tão forte

Que se fazer amor com anjo for pecado, o fiz
Que se for pecado fazer amor, o farei

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Guerras. (Dé)

Corra para ver
Iraquianos e Iranianos brincando de bolinhas de gude
Palhaços não são filhos de pai rude
Bolivianos são felizes aqui

Bomba de Hiroshima de chocolate
Tanques de água cristalina
Granadas doces e violetas
Espingardas de arte pura

Da indústria farmacêutica de boa conduta
Do sacerdote pecador e pagão
Dos remédios controlados à venda
Com receitas da indústria farmacêutica

Para por aqui.

domingo, 5 de junho de 2011

Pequena (Dé)

Ensurdecedor
Este teu silêncio

É de andar na corda bamba.

Daria-te um diamante do tamanho da lua
Para fitar o brilho frio dos teus olhos.

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