sábado, 28 de janeiro de 2012
A.V.A.N.T.E
Não confunda, astúcia com maldade, liberdade com libertinagem e, principalmente, pobreza material com ignorância.
Dé Sta Fé.
G.U.E.R.R.A
É tão longo o Novembro
Ouço, daqui, o soluço do vento
Atento ao vôo dos pombos,
Observo sem nada ver,
Com olhos esbugalhados,
Famintos, sedentos
É tão longo o Novembro
O frio opõe-se aos vidros embaciados e,
Como numa tarde maçada de verão, me consome
Minha vitrola não toca desde o toque de recolher e,
Todo som que ressoa a minha volta, é ensurdecedor
É tão longo o Novembro
Gasto de espírito e, não fosse questão de honra,
Feito pedaço de papel, lançava-me pela janela,
Feito água, perder-me-ia na imensidão da liberdade
Feito ar, dissipar-me-ia aos céus e, mísero, imploraria clemência
É tão longo o Novembro
Afianço-lhe, querido amigo pedaço de papel,
Donde houver uma flor que resista às tempestades
Donde houver amor que persista frente à guerra
Estarei como manifesto dos dias que fizeram deste Novembro,
O sepultamento dos sonhos, da alegria e da vida.
Dé Sta Fé.
Ouço, daqui, o soluço do vento
Atento ao vôo dos pombos,
Observo sem nada ver,
Com olhos esbugalhados,
Famintos, sedentos
É tão longo o Novembro
O frio opõe-se aos vidros embaciados e,
Como numa tarde maçada de verão, me consome
Minha vitrola não toca desde o toque de recolher e,
Todo som que ressoa a minha volta, é ensurdecedor
É tão longo o Novembro
Gasto de espírito e, não fosse questão de honra,
Feito pedaço de papel, lançava-me pela janela,
Feito água, perder-me-ia na imensidão da liberdade
Feito ar, dissipar-me-ia aos céus e, mísero, imploraria clemência
É tão longo o Novembro
Afianço-lhe, querido amigo pedaço de papel,
Donde houver uma flor que resista às tempestades
Donde houver amor que persista frente à guerra
Estarei como manifesto dos dias que fizeram deste Novembro,
O sepultamento dos sonhos, da alegria e da vida.
Dé Sta Fé.
O amor é o pulso da vida
O padeiro
Acorda o leiteiro
Que acorda o Zé
O padre
Acorda o bispo
Que acorda o sino
O enfermo
Acorda o médico
Que acorda a luta
O homem
Acorda a mulher
Que acorda os sonhos
O sol
Acorda a noite
Que acorda a lua
O bicho
Acorda o mato
Que acorda o vento
Ah, o AMOR...
Acorda o padeiro
Acorda o leiteiro
Acorda o Zé
Acorda o padre, o bispo, o sino,
Acorda o enfermo, o médico, a luta
O homem, a mulher, os sonhos
Acorda o sol, à noite e a lua,
O bicho, o mato, o vento.
O amor é o pulso da vida.
Dé Sta Fé.
Acorda o leiteiro
Que acorda o Zé
O padre
Acorda o bispo
Que acorda o sino
O enfermo
Acorda o médico
Que acorda a luta
O homem
Acorda a mulher
Que acorda os sonhos
O sol
Acorda a noite
Que acorda a lua
O bicho
Acorda o mato
Que acorda o vento
Ah, o AMOR...
Acorda o padeiro
Acorda o leiteiro
Acorda o Zé
Acorda o padre, o bispo, o sino,
Acorda o enfermo, o médico, a luta
O homem, a mulher, os sonhos
Acorda o sol, à noite e a lua,
O bicho, o mato, o vento.
O amor é o pulso da vida.
Dé Sta Fé.
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Intrínseco
Tempo
O tempo corre ligeiro
Como ribeira á ribanceira
O curso é tortuoso
As pedras estão lá
Mudam de lugar (mas estão lá)
Dé Sta Fé
Como ribeira á ribanceira
O curso é tortuoso
As pedras estão lá
Mudam de lugar (mas estão lá)
Dé Sta Fé
Onde e como julgar
Ao Anjo da Guarda.
(LEIA EM VOZ ALTA. DEDICO A TI, AMIGO LEITOR).
Peço, humildemente,
Que me guarde da inveja
Da cobiça e da maldade alheia
Que me fortaleça nos sonhos
Que me proteja do inimigo
E de todo mal-me-quer
Peço, humildemente,
Fraternidade, fé e respeito,
Que não me falte afeto e piedade,
Que não me julguem,
Pois esse papel cabe somente ao Dom Supremo
Que, por mim,
Propague o amor e a paz,
Que livre meu coração das angustias e tristezas.
Que me dê força e discernimento para compreender o mundo e, principalmente,
Para compreender-me como parte dele
Anjo
Não te esqueças que continuarei errando,
Pois sou humano e, donde escrevo-lhe por ora,
Dói e, ainda assim, aceito de alma, toda sensibilidade divina, a qual a mim foi confiada
Use da minha Santa Fé,
Para quando minha guarda baixar,
Pois do veneno do mundo, imune estou
E afianço-lhe que não quero provar
Dé Sant’a Fé.
Peço, humildemente,
Que me guarde da inveja
Da cobiça e da maldade alheia
Que me fortaleça nos sonhos
Que me proteja do inimigo
E de todo mal-me-quer
Peço, humildemente,
Fraternidade, fé e respeito,
Que não me falte afeto e piedade,
Que não me julguem,
Pois esse papel cabe somente ao Dom Supremo
Que, por mim,
Propague o amor e a paz,
Que livre meu coração das angustias e tristezas.
Que me dê força e discernimento para compreender o mundo e, principalmente,
Para compreender-me como parte dele
Anjo
Não te esqueças que continuarei errando,
Pois sou humano e, donde escrevo-lhe por ora,
Dói e, ainda assim, aceito de alma, toda sensibilidade divina, a qual a mim foi confiada
Use da minha Santa Fé,
Para quando minha guarda baixar,
Pois do veneno do mundo, imune estou
E afianço-lhe que não quero provar
Dé Sant’a Fé.
sábado, 21 de janeiro de 2012
Eu sou as rosas.
Grito às rosas vermelhas
Suplico clemência às violetas
Jasmim, peço que olhe por mim
Sou descendente das flores
Quando morrer
Quero alimentar teu jardim
Dar poesia e encanto às flores
Tingir as rosas com meu sangue
Quero abraçar a seiva
Deixar a chuva correr sobre mim
Molhar meu corpo de amor
Ser o escultor do mundo
E quando, comigo, quiser estar
Grite às rosas vermelhas
Ali, estarei feliz, por estar
Vivo, servindo ao jardim de Allah
Dé Sta Fé.
Suplico clemência às violetas
Jasmim, peço que olhe por mim
Sou descendente das flores
Quando morrer
Quero alimentar teu jardim
Dar poesia e encanto às flores
Tingir as rosas com meu sangue
Quero abraçar a seiva
Deixar a chuva correr sobre mim
Molhar meu corpo de amor
Ser o escultor do mundo
E quando, comigo, quiser estar
Grite às rosas vermelhas
Ali, estarei feliz, por estar
Vivo, servindo ao jardim de Allah
Dé Sta Fé.
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
Você acredita?
O amor é o alicerce dos sonhos
E te guiará através da bruma do ar
O amor é o corpo do anjo
As palavras do avô
O choro do bêbado
O desespero do pai
A saudade
O amor é entorpecente
É o alimento do poeta
É a terra fecunda
É a lida; é a luta
E vicia
O amor é luz
Sujeito a fraquejar
Adoece; padece
Feri; não falece
E sempre está no seu devido lugar
Dé Sta Fé.
E te guiará através da bruma do ar
O amor é o corpo do anjo
As palavras do avô
O choro do bêbado
O desespero do pai
A saudade
O amor é entorpecente
É o alimento do poeta
É a terra fecunda
É a lida; é a luta
E vicia
O amor é luz
Sujeito a fraquejar
Adoece; padece
Feri; não falece
E sempre está no seu devido lugar
Dé Sta Fé.
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
O mundo através da minha janela
Agora são quatro horas e trinta e sete minutos.
Lá fora, o sol arde como fogo, mas o sopro histérico do vento avisa que vai chover.
Trago um cigarro que, ao longo dos meus vinte e sete anos, me faz doer o peito. É como se uma cratera abrisse dentro de mim.
Moro numa viela de São Paulo. Os carros, finalmente, se consolidaram. Hoje, são mais que pessoas. Verdes são os cárceres residências e os automóveis supersônicos. As árvores são um sonho distante.
Uma cerca elétrica aramada faz minha segurança. Creio que são a prova de carros, pois, aqui, o que mais poderia me assustar?
Doutro lado da viela, um rapaz passou. Passou.
Daqui da minha janela, do terceiro andar, faço retrato do mundo. Deveras diferente do que Pessoa, Quintana e Oswald de Andrade confidenciaram-me. Talvez tenham mentido, ou quiçá, vivo em outro lugar.
Felizes são os cegos que, podem seu mundo criar. Desenham as mais lindas árvores e amores nunca vividos. Se cego fosse, poria cor a chuva e a minha viela que, embora sombria, seria o mundo, um lugar mais bonito visto pela minha janela.
Dé Santa Fé.
Lá fora, o sol arde como fogo, mas o sopro histérico do vento avisa que vai chover.
Trago um cigarro que, ao longo dos meus vinte e sete anos, me faz doer o peito. É como se uma cratera abrisse dentro de mim.
Moro numa viela de São Paulo. Os carros, finalmente, se consolidaram. Hoje, são mais que pessoas. Verdes são os cárceres residências e os automóveis supersônicos. As árvores são um sonho distante.
Uma cerca elétrica aramada faz minha segurança. Creio que são a prova de carros, pois, aqui, o que mais poderia me assustar?
Doutro lado da viela, um rapaz passou. Passou.
Daqui da minha janela, do terceiro andar, faço retrato do mundo. Deveras diferente do que Pessoa, Quintana e Oswald de Andrade confidenciaram-me. Talvez tenham mentido, ou quiçá, vivo em outro lugar.
Felizes são os cegos que, podem seu mundo criar. Desenham as mais lindas árvores e amores nunca vividos. Se cego fosse, poria cor a chuva e a minha viela que, embora sombria, seria o mundo, um lugar mais bonito visto pela minha janela.
Dé Santa Fé.
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
Que sentido há, senão amar?
É no final da noite, quando o silêncio engole o mundo, que ajoelho e converso com os anjos.
Compartilho minhas aflições e, em troca, recebo o sono. E peço, humildemente, que não me faltem os sonhos, pois, da vida, só o amor não é fútil.
Mergulho bem fundo e, há que ser assim, ao passo que, nada faço, sem a confiança dos anjos. Envolto pelo amor, sou coragem. Subo à carruagem, desafio o medo e, creio que, farto é abundância do espírito. Partilho à mesa e, donde houver o toque suave dos sinos, branda será à noite.
Caminho solto enquanto o corpo repousa.
Observo atento, o casulo, prestes a dar à luz. Sábio, desde cedo 'aprendeu' amar. Arranjou o melhor lugar, seguro das presas. Enlaçado num emaranhado de cores, surge uma borboleta, desengonçada como o amor.
Paulatinamente, compreende o plano de vôo e encontra seu lugar. Misterioso é seu fim, visto que não há.
Esta hora, deixou de ter asas, para ao casulo voltar.
Dé Santa Fé.
sábado, 7 de janeiro de 2012
Versos que fiz à você
Não sei se teus olhos tão pequenos
Conseguirão me encontrar
Não sei Se tua boca tão miúda
(que me usa)
(que me suja de amor)
Conseguirá me achar
Mesmo assim, dedico-te a consoante e o próximo verso
Simplório, porém notório
Singelo, porém sincero
E vai assim...
Pegue esse meu abraço
E o guarde numa caixinha
Pegue esse meu beijo
E o guarde também
É para quando a saudade apertar
E o coração não mais agüentar
Então abra-a e me sinta
Pois lá estarei a te esperar
Dé Sant'a Fé
Coisas Pequenas
Não há nada tão pequeno
Quanto às coisas
Coisas são pequenas
Pequenas as coisas são
O amor é grande
A flor, também
E não há ninguém
Nem outrem que desdém
Tudo que vêem são coisas
Se bem que, existem coisas
Que não se vêem, também
Mas ao caso, não vêm
Exceto o amor e a flor
Que nasce sem cor
Que nasce sem flor
Que nasce sem amor
Dé Sant’a Fé.
Quanto às coisas
Coisas são pequenas
Pequenas as coisas são
O amor é grande
A flor, também
E não há ninguém
Nem outrem que desdém
Tudo que vêem são coisas
Se bem que, existem coisas
Que não se vêem, também
Mas ao caso, não vêm
Exceto o amor e a flor
Que nasce sem cor
Que nasce sem flor
Que nasce sem amor
Dé Sant’a Fé.
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
Donde bate o coração.
Donde caminho
Donde maceto o chão
Donde marco passo
Donde bate o coração
Donde escrevo
Donde compus àquela canção
Donde não sei onde
Donde bate o coração
Donde vem a luz
Donde vem a escuridão
Donde exalo medo
Donde bate o coração
Donde amei
Donde me arruinei
Donde hoje longe está
Donde andarás
Donde bate o coração
Dé Sant’a Fé.
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
A Natureza de DEUS.
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
Tempos de Guerra.
Fugiu para longe dali e, se guardou no primeiro casebre.
Ali ficou até o fim da guerra.
É sabido que morreu de fome.
Mas não pelas sujas mãos de um homem sem alma.
Descansa em paz e, hoje, de roupas brancas, joga cartas com Deus.
Sta Fé
O ANO É 2012.
Ali ficou até o fim da guerra.
É sabido que morreu de fome.
Mas não pelas sujas mãos de um homem sem alma.
Descansa em paz e, hoje, de roupas brancas, joga cartas com Deus.
Sta Fé
O ANO É 2012.
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