terça-feira, 12 de julho de 2011
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Introdução.
Mendigo? Estou te vendo.
Desculpe, preciso confessar-lhe. Tenho tanta pena de ti.
Tem sentido frio? Fome? Sede? Medo?
Outrora estava matutando sobre tua esperteza. Tu és a vida mais precária e o pulso pulsa forte, não?
Amigo Mendigo! Sei que tem nome e tão logo o perguntarei.
Não se esqueça do cafezinho preto, aquele que te serve de boca de pito pelas manhãs. Ofereço-te com alegria caro amigo Mendigo.
Quando ouço teu ronco, fico tranqüilo, pois sei que estás em paz. Isso me acalma a alma.
Possivelmente, verdade seja dita, quando teu coração não mais agüentar, te restará um buraco qualquer e você deixará de ser um mendigo. Automaticamente será promovido à indigente morto.
Por hoje é só.
Por fim, encerro assim:
Olhei-te com outros olhos amigo Mendigo.
Que a paz te encontre amigo Mendigo.
Amanhã farei seu café.
Dé.
Desculpe, preciso confessar-lhe. Tenho tanta pena de ti.
Tem sentido frio? Fome? Sede? Medo?
Outrora estava matutando sobre tua esperteza. Tu és a vida mais precária e o pulso pulsa forte, não?
Amigo Mendigo! Sei que tem nome e tão logo o perguntarei.
Não se esqueça do cafezinho preto, aquele que te serve de boca de pito pelas manhãs. Ofereço-te com alegria caro amigo Mendigo.
Quando ouço teu ronco, fico tranqüilo, pois sei que estás em paz. Isso me acalma a alma.
Possivelmente, verdade seja dita, quando teu coração não mais agüentar, te restará um buraco qualquer e você deixará de ser um mendigo. Automaticamente será promovido à indigente morto.
Por hoje é só.
Por fim, encerro assim:
Olhei-te com outros olhos amigo Mendigo.
Que a paz te encontre amigo Mendigo.
Amanhã farei seu café.
Dé.
Poeta (1)
Fumo um cigarro amassado
Trago no peito um amor
Conto pequenos contos
Canto ao pássaro e à flor
Dé
Trago no peito um amor
Conto pequenos contos
Canto ao pássaro e à flor
Dé
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