sábado, 30 de outubro de 2010

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Idade de CÚ é ROLA! Por Dé Thená Henrique



A mais tola das virtudes é a idade. Que significa ter quinze,dezessete, vinte ou cinqüenta anos? Há imbecis, há santos, há gênios em todas as idades.

Dé Thená Henrique

domingo, 24 de outubro de 2010

Eu pichado! Por Dé Thená Henrique



Eu pichado...

Adiante estou radiante
Encontro no céu um mausoléu...

(Silêncio) (Pausa)

Toda arte se reparte
E assim surge Saturno....

terça-feira, 19 de outubro de 2010



Liberdade te aceito
Liberdade te vivo
Liberdade te tenho
Liberdade... Liberdade...

Dé Thená Henrique



Minhas tatuagens
Cicatrizes que carrego junto à alma...

Dé Thená Henrique



Tua existência tão rara
Teu olhar te consola
No brio que comunga os ofendidos
Ferido a ferro...
Me econtro cego...

Dé Thená Henrique



Penso nos meus filhos
E nos filhos meus que ainda não tenho
Ao som da angústia fumo sem tragar
Calada... Penso...


Dé Thená Henrique

sábado, 2 de outubro de 2010

Logradouro 37, por Dé Thená Henrique.

Carregas consigo um vaso sem flor
Senhora dos meus sonhos não conhece o amor
Trajada com mágoas que o arcabouço profere
Fere. Senhora dos meus sonhos não conhece o amor.

Embora tudo esteja ao seu tempo
Embora tudo seja nada
Desnudo e veludo ao entardecer
Aurora dos meus sonhos ei de ser.

Será um blues? Será um soul?
Caminhos incertos
Caminhos inseguros
Caminhos irresistíveis
Caminhos... Significativos. Simplesmente por sua existência.

Como aquele por do sol
Rajado e corado. Ancorado ao mar
Estático... Flutuante... Culminante...
(Pausa) (Reflexão) (Dedo no cu) (Se quiser, pare por aqui)

Enfeitou sua casa com paredes e tetos
Pintou de branco e optou por não ter janelas
Seu rádio destoava do conjunto da obra
Tocava um blues. O blues me tocava.

Aos poucos perdia os sentidos
Estava eu e Raul Seixas
Escutávamos Carpinteiro do Universo
Versão inédita. Prometi guardar segredo.

Conversávamos sobre sociedade alternativa
Ciências sociais e filosofia moderna
Sugeriu um trago. Resolvi aceitar
Raul não estava só. Trazia consigo muita mágoa.

Tudo se encaixava a medida que Raul desabafava
A esta altura a fumaça já havia tomado o ambiente
Seria Raul a Senhora dos meus sonhos?
Raul estava tão admirado com tudo a sua volta
Mal podia conter-se. Por pouco não queimou seu pulôver de veludo.

Pernas cruzadas. Por hora quis ficar só
Eu. No auge da minha metamorfose
Que só acontece quando realmente se quer
O deixei ir. A senhora dos meus sonhos partir.

Partiu. Deixou uma carta, a qual li trinta e sete vezes
Em trinta e sete segundos. Faltavam trinta e sete minutos para as dezoito horas
Ainda assim, seja qual for meu papel, caminharei armado com reluz
Senhora dos meus sonhos? Perdoe-me, mas serei atemporal.

Enquanto nossas idéias continuarem compactuadas
Enquanto, somente enquanto eu respirar...

Todavia tenho ciência do julgamento
Do julgamento burro, sempre burro...
Pois quem julga não sabe merda nenhuma...

Com respeito. Senhora dos meus sonhos...
Daqui pra frente é comigo.

Amém.
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