Soltei um cadarço apertado
Para amarrar um verso sincero
Aceite, nada custar-te-á
Não matar-te-á por hoje
Corre Saci-Pererê por aí
A mula perdeu a cabeça
O tio Sam quebrou e se pôs a fugir
Sorvete com bolo é cousa de Francês
Nunca vi ovo piá
As galinhas têm asas
Mas não sabem voar
Limitam-se à ciscar
Genocídio no banheiro
Escorre pelo ralo e ralo
Afia-te os punhos
Está aí um genocídio maneiro
E se me tens como louco
Garanto-te o contrário também
No país dos corruptos sujos
Futebol é o carro chefe do Jornal Nacional
Dé
sábado, 30 de abril de 2011
Quase talvez (Dé Thená)
Quase me perdi na escuridão do teu olhar
Quase me perdi de desejo louco e sujo por você
Quase me vendi por sexo e pouca diversão
Quase que por pouco não há
Talvez eu seja um vendedor de livros velhos
Talvez esteja cansado desse sebo encardido
Talvez o tudo que não sou seja realmente nada
Paro o passageiro perdido no espaço sideral
Respiro o passageiro perdido em pleno domingo santo
Raro o passageiro perdido, andarilho, solto e quase sano
Caro passageiro, mensageiro, logo ali, de passagem
Dé
Quase me perdi de desejo louco e sujo por você
Quase me vendi por sexo e pouca diversão
Quase que por pouco não há
Talvez eu seja um vendedor de livros velhos
Talvez esteja cansado desse sebo encardido
Talvez o tudo que não sou seja realmente nada
Paro o passageiro perdido no espaço sideral
Respiro o passageiro perdido em pleno domingo santo
Raro o passageiro perdido, andarilho, solto e quase sano
Caro passageiro, mensageiro, logo ali, de passagem
Dé
Pobre Puta (Dé Thená)
Corra para ver
Veja o grilo falante na chuva
Corra para ver
O céu chocar com a lua
E quando céu chocar com a lua
O céu encher-se-á de estrelas
Como rochedos suaves em velhacos vinhedos
Virão às noites marginais comercializáveis
Nuas, cruas, sem um tostão no bolso, em uma viela qualquer.
Haja pó para tão pouca ventana.
Dé Thená
Veja o grilo falante na chuva
Corra para ver
O céu chocar com a lua
E quando céu chocar com a lua
O céu encher-se-á de estrelas
Como rochedos suaves em velhacos vinhedos
Virão às noites marginais comercializáveis
Nuas, cruas, sem um tostão no bolso, em uma viela qualquer.
Haja pó para tão pouca ventana.
Dé Thená
sexta-feira, 22 de abril de 2011
A Lista. (Oswaldo Montenegro)
A Lista
Oswaldo Montenegro
Composição : Oswaldo Montenegro
Faça uma lista de grandes amigos
Quem você mais via há dez anos atrás
Quantos você ainda vê todo dia
Quantos você já não encontra mais...
Faça uma lista dos sonhos que tinha
Quantos você desistiu de sonhar!
Quantos amores jurados pra sempre
Quantos você conseguiu preservar...
Onde você ainda se reconhece
Na foto passada ou no espelho de agora?
Hoje é do jeito que achou que seria
Quantos amigos você jogou fora?
Quantos mistérios que você sondava
Quantos você conseguiu entender?
Quantos segredos que você guardava
Hoje são bobos ninguém quer saber?
Quantas mentiras você condenava?
Quantas você teve que cometer?
Quantos defeitos sanados com o tempo
Eram o melhor que havia em você?
Quantas canções que você não cantava
Hoje assobia pra sobreviver?
Quantas pessoas que você amava
Hoje acredita que amam você?
Oswaldo Montenegro
Composição : Oswaldo Montenegro
Faça uma lista de grandes amigos
Quem você mais via há dez anos atrás
Quantos você ainda vê todo dia
Quantos você já não encontra mais...
Faça uma lista dos sonhos que tinha
Quantos você desistiu de sonhar!
Quantos amores jurados pra sempre
Quantos você conseguiu preservar...
Onde você ainda se reconhece
Na foto passada ou no espelho de agora?
Hoje é do jeito que achou que seria
Quantos amigos você jogou fora?
Quantos mistérios que você sondava
Quantos você conseguiu entender?
Quantos segredos que você guardava
Hoje são bobos ninguém quer saber?
Quantas mentiras você condenava?
Quantas você teve que cometer?
Quantos defeitos sanados com o tempo
Eram o melhor que havia em você?
Quantas canções que você não cantava
Hoje assobia pra sobreviver?
Quantas pessoas que você amava
Hoje acredita que amam você?
quinta-feira, 21 de abril de 2011
F.I.N.O P.U.L.S.O (Dé Thená)
Sou seu segredo
Guardado no escuro
Sou um pervertido
Neste mundo impuro
Sou movido à tentação
E poucos trocados
Sou escambo no navio negreiro
Judeu em meados do século passado
E o pulso fino pulsa sem parar
E o pulso fino pulsa devagar
Reservista de Guerra
Insone sem paz
Aviador desequilibrado
De um tempo fugaz
Perdido e pedindo
Tentando se encontrar
Tempestade
Tende piedade
Ou há de parar por hora
E o pulso fino pulsa sem parar
E o pulso fino pulsa devagar
Dé Thená
Guardado no escuro
Sou um pervertido
Neste mundo impuro
Sou movido à tentação
E poucos trocados
Sou escambo no navio negreiro
Judeu em meados do século passado
E o pulso fino pulsa sem parar
E o pulso fino pulsa devagar
Reservista de Guerra
Insone sem paz
Aviador desequilibrado
De um tempo fugaz
Perdido e pedindo
Tentando se encontrar
Tempestade
Tende piedade
Ou há de parar por hora
E o pulso fino pulsa sem parar
E o pulso fino pulsa devagar
Dé Thená
Política S.A. (Dé Thená)
Tenho um uniforme vermelho
Com listras uniformes vermelhas
Pertencente à Sociedade dos soldados mortos
Comuns no profundo ócio de morrer pela pátria
Para lhe ser franco...
Eu quero que pátria se foda
E que se foda o Zé Sarney
E pra ser justo e dar rima à melodia
Quero que você se foda também
Ladrão de gravata ou ladrão de chinelo
Estou trancado em casa e acabo de ver um assalto pela minha janela
Estou demasiadamente cansado dos policiais corruptos e dos professores VERMES que só sabem reivindicar maiores salários
Sou poeta, compositor e cantor
Não sou burro porra. A televisão é uma merda.
IPVA, DPVAT, IPTU, ISS, INSS,
Convênio, escola, seguro que não assegura e o risco eminente de morrer
Falsa democracia, falsos versos, falsa história, falsa identidade
Dinheiro falso, entrada falsa, falsidade ideológica
E as barbáries cometidas por Jader Barbalho
Tantas promessas mentirosas que não deram em nada
Santo Deus! Perdoe-me por tanta má criação e indignação
Mas quero mesmo é que se foda
Esta parte é dedicada ao querido poder público
Para terminar
Concedo-lhe um verso
Vá para os quintos dos infernos
Você e tua corja maligna…
Dé Thená
Com listras uniformes vermelhas
Pertencente à Sociedade dos soldados mortos
Comuns no profundo ócio de morrer pela pátria
Para lhe ser franco...
Eu quero que pátria se foda
E que se foda o Zé Sarney
E pra ser justo e dar rima à melodia
Quero que você se foda também
Ladrão de gravata ou ladrão de chinelo
Estou trancado em casa e acabo de ver um assalto pela minha janela
Estou demasiadamente cansado dos policiais corruptos e dos professores VERMES que só sabem reivindicar maiores salários
Sou poeta, compositor e cantor
Não sou burro porra. A televisão é uma merda.
IPVA, DPVAT, IPTU, ISS, INSS,
Convênio, escola, seguro que não assegura e o risco eminente de morrer
Falsa democracia, falsos versos, falsa história, falsa identidade
Dinheiro falso, entrada falsa, falsidade ideológica
E as barbáries cometidas por Jader Barbalho
Tantas promessas mentirosas que não deram em nada
Santo Deus! Perdoe-me por tanta má criação e indignação
Mas quero mesmo é que se foda
Esta parte é dedicada ao querido poder público
Para terminar
Concedo-lhe um verso
Vá para os quintos dos infernos
Você e tua corja maligna…
Dé Thená
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