domingo, 29 de agosto de 2010

Minas Gerais é uma pessoa, por Dé Henrique.

Eu não agüento mais
Vou voltar para Minas Gerais

Lá dá para viver melhor
Estou perto do meu amorzinho

Foi no carnaval
Plantei a semente do amor
Plantei a semente do amor...

Fica um pouquinho mais aqui comigo
Eu só quero conversar
Falar baixinho no seu ouvido

Coisas para te conquistar
Coisas para te amar
Tantas outras coisas
Tenho a ti falar

Do nosso amor
Do nosso amor
Me faço amor
Te tenho amor

Eu não agüento mais
Vou voltar para Minas Gerais

Lá vivo simplesmente
Me dou com toda aquela gente

Tenho amor...
Tenho Paixão...

Tem futebol...
Tem boêmia e canção...

Oh Minas Gerais
Quem te conhece não esquece jamais

Libertas quae sera tamen
O amor também...

Eu não agüento mais
Vou voltar para Minas Gerais

Lá vivo simplesmente
Me dou com toda aquela gente

Tenho amor...
Tenho Paixão...

Tem futebol...
Tem boêmia e canção...

Oh Minas Gerais
Quem te conhece não esquece jamais

Libertas quae sera tamen
O amor também...

sábado, 28 de agosto de 2010

O dinheiro fará um bom homem ruim, por Cadu.

O dinheiro fará um bom homem ruim – Yeah Yeah
O dinheiro trará o suficiente pro homem ruim – Yeah Yeah
O dinheiro fará irmãos e irmãos irem guerrear
Irmão, não deixe isso mudar seus modos nem seu caminho
Se você não for cuidadoso, fará com que perca a sua mente – Yeah!
Se você amá-lo, seu destino será uma vida de queda, seu destino será cair
Muito viciadora, como um relógio, você não vive sem
Não irmão, não venda sua alma, tema o dinheiro
Quando Jah vier, não será tão engraçado
Isto não paga seu modo de ser
Não se tem o suficiente pra amar todo o coração meu amigo – Yeah Yeah!

Nunca se lembre quando eles costumarem implorar um real
Nunca se lembre quando eles costumarem a matar por um real
Agora eles ficam ricos, eles ganham como um grande tempo
Queime totalmente essa ponte, passe por cima dele
Pode ser rico hoje, e sem dinheiro amanhã
Você não sabe o modo como a vida será? Sim!

Dinheiro é dinheiro amigos a parte
Eu não ponho dinheiro em primeiro lugar, meu irmão
Eles se lançam e matam por um real
Eles se julgam poderosos, mas não sabem que são controlados

Poder é dinheiro, dinheiro é poder
Materialistas não sabem que isso é a raiz de todo o mau
Guetos, mocidades, homens - ser um pobre, não!
Irmão, não se misture com esses caras
Se o menino tem dificuldade pegará isto, mas pagará em dobro
Será perseguido e não terá rosto algum
Nenhum cara deve trocar sua genialidade por dinheiro algum
O dinheiro fará um bom homem ruim – Yeah Yeah
O dinheiro trará o suficiente pro homem ruim – Yeah Yeah

Jah!

Para sempre gravada em mim, por Dé Henrique.

Sozinho, em meu quarto, te procuro adentro.
Permaneço calado, na companhia da solidão.

Tua voz tão muda me conforta.
Ainda assim, ao meu jeito, te tenho.

Não sei se percebestes.
Tenho estado bastante ao teu lado.
E você, sempre escondida atrás da porta.

Teus erros te sufocam! Sufoca-se aqui, então.
O sexo também. Te gosta à trepar, não? Comigo não.
Pergunto-me se já aprendestes a chupar. Vulgar, vulgo julgar.

Volto à estrada, aquela de chão batido, que faz soerguer os destruídos.
Distraído, perco o rumo e caiu em tentação, com o cú na mão.

E por momento, tomo novo alento.
Reanimo os destroços.
Procuro-te pelos escombros.

Banhado de brio e embriagado de demência, concluo que,
As tropas inimigas venceram e,
O que podia ser palpável, já não é mais.

Todavia, sou senhor do meu pensamento.
Sou proprietário e idealizador dos meus sonhos.
Isso é meu por direito e,
Ninguém poderá tirá-los de mim.

Aguerrido, te consumo aos soluços.
Te engulo à seco. Por fim,
Te amo calado.

Silêncio, inação absoluta.
Clima, árido. Semi breu.

Pausa. Pude ouvir a suspensão do som.
Acredite! Encontrei-te...

Estavas alheia e desamparada.

Trajava ódio e amor.
Carregava dor e rancor.

Te fiz como quis e, por fim,
Te deixei ir, sequer te toquei.

Enquanto isso, na estrada...
Chovia. O chão batido agora era lamaçal.
Minhas botas encalhavam a cada passo.

Como se não bastasse,
O vento me impingia a ir para trás, com muita violência e vigor.

Cada passo adiante, uma queda.
Por pouco, confesso, não me entreguei.

Minha musculatura estava tão rígida que, por hora,
Havia perdido toda sensibilidade do corpo, assim como os instintos.
Estava só e desprotegido.

Lembrei que trazia uma mala e, dentro dela,
Uma faca de cortar fumo.

Peguei-a, com suor frio na mão,
Estava tão tremula e úmida, que parecia doente.

Bravamente, arregacei minha vestimenta.
Fiz um rasgo em meu corpo, próximo ao peito.
Caído ao chão, provei do meu próprio sangue.

Daquele sangue espesso,
Guardo o aroma.
Somente o aroma.

Hoje, tempos depois,
Carrego uma grande cicatriz.

E, por sua vez, esta cicatriz,
Leva consigo uma grande história,
A qual prefiro não tonar público.

Sem mais delongas ou ficção,
Ainda te tenho no coração.

Concluo que,
Estarás para sempre gravada em mim.
Assim como essa grande cicatriz...

Amém,
Dé Henrique

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Contato Imediato

Peço por favor
Se alguém de longe me escutar
Que venha aqui pra me buscar
Me leve para passear

No seu disco voador
Como um enorme carrossel
Atravessando o azul do céu
Até pousar no meu quintal

Se o pensamento duvidar
Todos os meus poros vão dizer
Estou pronto para embarcar
Sem me preocupar e sem temer

Vem me levar
Para um lugar
Longe daqui
Livre para navegar
No espaço sideral
Porque sei que sou

Semelhante de você
Diferente de você
Passageiro de você
À espera de você

No seu balão de são joão
Que caia bem na minha mão
Ou numa pipa de papel
Me leve para além do céu

Se o coração disparar
Quando eu levantar os pés do chão
A imensidão vai me abraçar
E acalmar a minha pulsação

Longe de mim
Solto no ar
Dentro do amor
Livre para navegar
Indo para onde for
O seu disco voador

Amém!
Eu vos recebo...

Hotel Fraternité

Aquele que não tem com o que comprar uma ilha
Aquele que espera a rainha de sabá na frente de um cinema
Aquele que rasga de raiva e desespero sua última camisa
Aquele que esconde um dobrão de ouro no sapato furado

Aquele que olha nos olhos duros do chantagista
Aquele que range os dentes nos carrocéis
Aquele que derrama vinho rubro na cama sórdida
Aquele que toca fogo em cartas e fotografias

Aquele que vive sentado nas docas debaixo das gaivotas

Aquele que alimenta os esquilos
Aquele que não tem um centavo
Aquele que observa
Aquele que dá socos na parede

Aquele que grita
Aquele que bebe
Aquele que não faz nada

Meu inimigo
Debruçado sobre o balcão
Na cama em cima do armário
No chão por toda parte
Agachado

Olhos fixos em mim
Meu irmão

Viva Arnaldo Antunes!!!
Nem todos nossos poetas estão mortos...

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Quarto Móvel, por Dé Henrique.

Penso, penso, penso com o coração
Menina quando penso é com o coração
Penso, penso, penso com o coração
Menina quando penso é com o coração

Gosto de te ver pequenininha toda delicadinha
Tu tens o nome puro, puro como o ar
Tu tens a letra A, a letra A de amar

Faz frio lá fora e o amor aqui dentro
Tem tempestade e não tem tormento
Faz frio lá fora e o amor aqui dentro
Esquenta o meu coração

Penso, penso, penso com o coração
Menina quando penso é com o coração
Penso, penso, penso com o coração
Menina quando penso é com o coração

Tem lua cheia, quero te amar
É meia lua, vamos só namorar
Lua minguante eu te amo um pouquinho
E só de vez em quando

Penso, penso, penso com o coração
Menina quando penso é com o coração
Penso, penso, penso com o coração
Menina quando penso é com o coração

E já parou de chover
Já regou o nosso amor
Passou o dia já ficou de tardinha
To indo te buscar...

Penso, penso, penso com o coração
Menina quando penso é com o coração
Penso, penso, penso com o coração
Menina quando penso é com o coração

Gosto de te ver pequenininha toda delicadinha
Tu tens o nome puro, puro como o ar
Tu tens a letra A, a letra A de amar

Faz frio lá fora e o amor aqui dentro
Tem tempestade e não tem tormento
Faz frio lá fora e o amor aqui dentro
Esquenta o meu coração

Penso, penso, penso com o coração
Menina quando penso é com o coração
Penso, penso, penso com o coração
Menina quando penso é com o coração

Tem lua cheia, quero te amar
É meia lua, vamos só namorar
Lua minguante eu te amo um pouquinho
E só de vez em quando

Penso, penso, penso com o coração
Menina quando penso é com o coração
Penso, penso, penso com o coração
Menina quando penso é com o coração

E já parou de chover
Já regou o nosso amor
Passou o dia já ficou de tardinha
To indo te buscar...

domingo, 22 de agosto de 2010

Tumulto, por Dé Henrique.

Estes assuntos não me importam mais, se é que um dia me importaram. Estou só e sozinho, a única luz que me rege está longe, muito longe daqui.

Meus pensamentos me assustam, o jeito que tenho me portado também.

Remédios, a seco, aos montes. A droga que te mantém na droga. O estímulo que te inibe das sensações instintivas.

Aos poucos me torno pouco. Pouco provável; pouco inteligente; limitado.

Tuas palavras não passam de exortações distorcidas. Assim as vejo. Quem mal a nisso?

Sereno, sóbrio e parcimonioso
Luto contra as mazelas ancoradas em meu arcabouço
E se te enxergas gangrenado em mim
Digo-te que estás errado, por certo estás

Tão mortal; fastidioso. Creio que jamais conseguistes ser mais que isso, jamais e não mais.
Atemporal. És o que queres? Então terás. Serás. Faça-te valer e por onde merecer; torna-se reluz, seja em carne, seja em luz.

Enfastiado, segue viagem, rumo ao autoconhecimento. Te experimenta a ti mesmo, por si só e através de fitadas externas.

Nos assombros, novas descobertas e novos desafios. A fio de navalha, altamente pernicioso.

Tirante negro que canta escuro
Canto que não te encantas
Espanta-te até quem amas
Faz-te de tua vida um drama

E se te assemelhas do cessar
Por fim é donde estás
Donde vives a navalhar
Na tristeza a fundear

E nestas idas e vindas, vivendo atentamente minha metamorfose, foi que descobri o AMOR, a única revolução verdadeira.

O amor, tal qual a poesia, acalenta a alma e aquece os corações de gelo, tornando o homem, humano.

Faz-te pulsar, pulso a pulso. Libera adrenalina na sua corrente sanguínea, suficiente para você nunca ter que pular de pára-quedas na vida.

Em suma, incontestavelmente, o AMOR é a única revolução verdadeira. A única mudança profunda e completa que, abrange alma, corpo e tudo mais que te move; que crês; que a ti tem crédito.

O amor não é hipócrita. O amor não tem resposta, apenas ame e faça amar.

O amor que tens por mim
Tão puro é este amor
Alivia toda a dor
Fincada em meu interior

Só o amor é capaz
Só o amor não é fugaz
Só o amor faz amar
O amor é tudo que tenho pra te dar

Longe de ti ainda não te tinha
Perto de ti ainda não te tenho
Tenho seu amor, que é meu e de outrem
Amar faz bem, e ninguém é de ninguém

Ainda assim, quando o amor faltar
Terei teu amor para me consolar
Ainda assim quando o amor me consolar
Terei todo seu amor que não há de faltar

O amor é coragem
Coragem é agir com o coração
Amor, coragem e coração
Juntos em prosa e canção

Ei-lo que chega: o fim.

Palavras chave:
O AMOR É A ÚNICA REVOLUÇÃO VERDADEIRA;
O AMOR É A ÚNICA REVOLUÇÃO VERDADEIRA;
O AMOR É A ÚNICA REVOLUÇÃO VERDADEIRA;
O AMOR É A ÚNICA REVOLUÇÃO VERDADEIRA;
O AMOR É A ÚNICA REVOLUÇÃO VERDADEIRA;
O AMOR É A ÚNICA REVOLUÇÃO VERDADEIRA;
O AMOR É A ÚNICA REVOLUÇÃO VERDADEIRA;
O AMOR É A ÚNICA REVOLUÇÃO VERDADEIRA;
O AMOR É A ÚNICA REVOLUÇÃO VERDADEIRA;
O AMOR É A ÚNICA REVOLUÇÃO VERDADEIRA;
O AMOR É A ÚNICA REVOLUÇÃO VERDADEIRA;
O AMOR É A ÚNICA REVOLUÇÃO VERDADEIRA;
O AMOR É A ÚNICA REVOLUÇÃO VERDADEIRA;
O AMOR É A ÚNICA REVOLUÇÃO VERDADEIRA;
O AMOR É A ÚNICA REVOLUÇÃO VERDADEIRA;
O AMOR É A ÚNICA REVOLUÇÃO VERDADEIRA;
O AMOR É A ÚNICA REVOLUÇÃO VERDADEIRA;
O AMOR É A ÚNICA REVOLUÇÃO VERDADEIRA;
O AMOR É A ÚNICA REVOLUÇÃO VERDADEIRA;
O AMOR É A ÚNICA REVOLUÇÃO VERDADEIRA...

Reticente, por não expressar completamente meu pensamento, sempre vago e altamente subjetivo.

Amém,
Dé Henrique.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Começou a putaria! Por Dé Henrique.

Começou a putaria!
Sim, começou a putaria eleitoral!

Deus do céu, quanta ofensa nos foi oferecida no horário eleitoral. Confesso que estou chocado. Esses filhos das putas deveriam ser presos, bem como todos os envolvidos. Inclusive o presidente. Deveriam prender o presidente. LULA, que porra é essa? És um presidente de merda ou um merda de presidente? Que palhaçada. Vou cagar no tapete da sua casa, pois cagaram na minha cabeça e nada pude fazer! Porque você é um bosta, você não passa na calçada da minha casa! Você é um bosta! Sei que estás muito ocupado fazendo campanha pra Dilma e pro Mercadante, todavia, de qualquer forma, fica registrado mais uma vez meu descontentamento com tua postura quanto “as coisas” que realmente importam para nosso país. Para o meu país. Deverias pronunciar-se em rede nacional pedindo desculpas ao povo brasileiro. Tudo errado, tudo errado. Quem paga o pato? Quem toma no cú? Nós, os contribuintes que, faça chuva, faça sol, alimentamos essa “merdaria pública”, organização falida que vive as nossas custas, nos assaltando dia a dia.

Alguém viu o horário eleitoral? Tiririca? Vai tomá no meio do seu cú, seu desdentado filho da puta! Vai fazer comédia na casa da sua mãe, vai brincar com o chifre do seu pai. Vai ser político no inferno teu merda. Orgulha-te do que fez? Como você, outros fizeram. Foram tão burros e horríveis quanto você. Tu és um burro que deveria estar pastando no pior pasto deste país. Nesta merda de país.

Definitivamente, o horário eleitoral é um insulto a nossa inteligência. Confesso que perdi o rumo, perdi o chão. Nunca fui tão humilhado em toda minha vida.

Por essas e outras que votarei NULO! É o que me resta. Toda vez é assim. Vivemos aos restos com os restos. Sobra-nos o dejeto, sujo e maltratado. Na política não é deferente.

Assumimos diversos papeis na sociedade e, hoje sou o descontentamento com o sistema político. O sistema político que tanto discute o desnecessário, que tanto cai no lugar comum, sempre.

Volto a destacar, está tudo errado. TUDO ERRADO. Sem exceções ou discussões. É importante salientar que somos peças fundamentais do sistema. Somos essenciais, tal qual o ar para a vida humana.

Viva o país dos imediatistas. O governo e suas bolsas (família, escola, auxilio gás, cartão alimentação, etc.).

Nós e nós mesmos, feito a semelhança. Educação privada, saúde privada, transporte privado, etc. Por fim, nos privamos da nossa parte, do que é nosso por direito.

Enquanto continuarmos com esse mesmo pensamento, nada mudará. Tudo continuará ERRADO.

E assim sem cessar. Desgraçadamente e eternamente.

O que fazer? Tire tuas próprias conclusões e SALVE-SE se PUDER! Se puder. . .

Estomago a todos.

Dé Henrique.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Estado de lucidez ilícita, por Dé Henrique.

Há tempos!
De tempo em tempo.
Donde houveste, houve.
Temporal e transitório.

Secular, leigo e mundano.
Associado a dissociação.
Embaraçado físico e mentalmente.
Assim como toda esta gente.

Minhas idéias, privativas a mim e mais ninguém.
Freqüentemente desconexas ou confusas.

Enquanto isso tento externar toda utopia que me consome.

Faço por onde.
Nem sei onde.

Não sei se estou no caminho certo.
Não sei se estou no caminho errado.
Só sei que estou no meu caminho.
Nada mais, nem além.

Busco respostas nos livros de auto-ajuda.
Pouco ajuda, é bem verdade.

Meu ímpeto de valentia torna-se delírio, insânia, insônia.

Continuo lutando e seguindo.

Adiante, o futuro!
O tempo que está por vir. O destino.

O destino. Meu Deus, o destino!
Que destino?

Aquele desgraçado que tanto lutou, venceu a miséria e o preconceito, foi morto por uma bala perdida.

Preto, branco e vermelho
Calçado de sola e vestido de nu
Estudou, estudou e estudou
Aos domingos estudou, estudou e morreu

Aquela senhora jogada as traças, criou onze filhos. Vejam seu estado. Está viva, pois fede e chora.

O tempo é a pior traça
O destino traça-te e te lança às traças
Faz-te oculto e impõe o silêncio
Sobeja-te o ruído sem som

Por fim, o fim
Só e vago
Em lugar algum
Em tempo nenhum

Ei-lo que chega. . .

Amém,
Dé Henrique

sábado, 14 de agosto de 2010

Frases descompassadas e distorcidas, por Dé Henrique.

Estás amargo
Posso afirmar que, meu quarto é um retângulo claustrofóbico.

Estás doente
Logo eu, que tanto cultivei o amor.

Estás sem rumo
Continuo tentando e seguindo.

Estás vivo
O pulso ainda pulsa.

Dinheiro
O dinheiro fará um homem bom, ruim.

Reconhecimento
Talvez.

Faz-te acreditar
O exército da paz vencerá.

The Nacionales
Um movimento.

Brasil
Hipocritamente democrático. Democraticamente hipócrita.
Ditatorial, sombrio. Salve-se quem puder.

Internet
Não há censura. Dá-lhe You Porn. *rs

Televisão
Use com moderação. Seja questionador e o menos hipócrita possível.

Segurança Pública no Brasil
Sistematicamente falida.

Questione. Fortaleça-se

Numa tarde vazia brincando com as palavras. . . Interessante, pois surgem idéias boas, outras nem tanto. *rs

Abraços aos seguidores do BLOG. Gostaria de comunicá-los que tenho estado muito ocupado alimentando o capitalismo e, por isso, não tenho tido tempo para pensar e escrever.


terça-feira, 10 de agosto de 2010

'PÁTRIA MADRASTA VIL'

Onde já se viu tanto excesso de falta? Abundância de inexistência... Exagero de escassez... Contraditórios? Então, aí está! O novo nome do nosso país! Não pode haver sinônimo melhor para BRASIL.
Porque o Brasil nada mais é do que o excesso de falta de caráter, a abundância de inexistência de solidariedade, o exagero de escassez de responsabilidade.
O Brasil nada mais é do que uma combinação mal engendrada - e friamente sistematizada - de contradições.
Há quem diga que 'dos filhos deste solo és mãe gentil.', mas eu digo que não é gentil e, muito menos, mãe. Pela definição que eu conheço de MÃE, o Brasil está mais para madrasta vil.
A minha mãe não 'tapa o sol com a peneira'. Não me daria, por exemplo, um lugar na universidade sem ter-me dado uma bela formação básica.
E mesmo há 200 anos atrás não me aboliria da escravidão se soubesse que me restaria a liberdade apenas para morrer de fome. Porque a minha mãe não iria querer me enganar, iludir. Ela me daria um verdadeiro 'pacote' que fosse efetivo na resolução do problema, e que contivesse educação, mais liberdade, mais igualdade. Ela sabe que de nada me adianta ter educação pela metade, ou tê-la aprisionada pela falta de oportunidade, pela falta de escolha, acorrentada pela minha voz-nada-ativa. A minha mãe sabe que eu só vou crescer se a minha educação gerar liberdade e esta, por fim, igualdade. Uma segue a outra... Sem nenhuma contradição!
É disso que o Brasil precisa: mudanças estruturais, revolucionárias, que quebrem esse sistema-esquema social montado; mudanças que não sejam hipócritas, mudanças que transformem!
A mudança que nada muda é só mais uma contradição. Os governantes (às vezes) dão uns peixinhos, mas não ensinam a pescar. E a educação libertadora entra aí. O povo está tão paralisado pela ignorância que não sabe a que tem direito. Não aprendeu o que é ser cidadão.
Porém, ainda nos falta um fator fundamental para o alcance da igualdade: nossa participação efetiva; as mudanças dentro do corpo burocrático do Estado não modificam a estrutura. As classes média e alta - tão confortavelmente situadas na pirâmide social - terão que fazer mais do que reclamar (o que só serve mesmo para aliviar nossa culpa)... Mas, estão elas preparadas para isso?
Eu acredito profundamente que só uma revolução estrutural, feita de dentro pra fora e que não exclua nada nem ninguém de seus efeitos, possa acabar com a pobreza e desigualdade no Brasil.
Afinal, de que serve um governo que não administra? De que serve uma mãe que não afaga? E, finalmente, de que serve um Homem que não se posiciona?
Talvez o sentido de nossa própria existência esteja ligado, justamente, a um posicionamento perante o mundo como um todo. Sem egoísmo. Cada um por todos. Algumas perguntas, quando auto-indagadas, se tornam elucidativas. Pergunte-se: quero ser pobre no Brasil? Filho de uma mãe gentil ou de uma madrasta vil? Ser tratado como cidadão ou excluído? Como gente... Ou como bicho?

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Só nós dois, por Dé Henrique.

Chega de mansinho
Ama-me com carinho
Cafuné é bom
E tem que ter

Tem que ter amasso
Beijo e embaraço
Amar faz bem
Amor também

E é você
Que me conquista cada dia
Que me faz delirar
Que me faz amar

E é você
Que me faz sentir bem
Que me faz sentir feliz
Faz amar, faz amor
E faz bem

Minha relíquia
Como é bom te ter comigo
E faz sentido
Seguindo te amar

E faz sentido
Seguindo te amar
Só quero amor e te amar
Amor e te amar
Menina do meu coração


Pequeninha,
Na madrugada gelada e vazia
Pensando em ti.

No pico máximo da insônia e do amor.

No auge do desejo.
Do sentimento vivo.
É bom te amar, amo te amar.

Não te esqueço por um dia sequer.
Não passo um dia sem pensar em ti.

E esse papel em branco me trouxe seu sorriso.

A única revolução verdadeira é o amor.

Tu és o significado da minha vida.

Em ti tenho tudo.

Dé Henrique.

Oração do Horizonte

Nós vivemos a verdade
Que reluz no coração
Somos força e coragem
Enfrentando a escuridão

E onde o amor for infinito
Que eu encontre o meu lugar
E que o silêncio da saudade
Não me impeça de cantar

Talvez você me encontre por aí
Quem sabe a gente possa descobrir no amor
Sonhos iguais, noites de luz
Que os dias de paz estão em nós

Que o desprezo que nos cerca
Fortaleça essa canção
E que o nosso egoísmo
Se transforme em união

E onde o amor for infinito
Que eu encontre o meu lugar
E que o estorvo da maldade
Não me impeça de voar

Talvez você me encontre por aí
Quem sabe a gente possa descobrir no amor
Sonhos iguais, noites de luz
Que os dias de paz estão em nós

A bondade é fortaleza
O amor tudo é capaz
E que a cegueira da certeza
Não sufoque os ideais do amor...

...
E que em cada coração, árido ou concreto
Pulse uma semente de primavera
Como a luz que da janela emana raios de coragem

Coragem é agir com o coração
Coragem é agir com o coração
E que pra cada ato de coragem nasça uma flor
Uni-vos em torno da luz

Há um horizonte inteiro de amor dentro de cada um de nós
Para encontrá-lo basta acreditar que sim
Da luz eu sou, na luz eu me movo
Da luz eu sou, na luz eu me movo

O amor é a única revolução verdadeira!

domingo, 1 de agosto de 2010

Eu não vou desistir, por Dé Henrique.

Benevolente, brando e amável
Tu és assim e por isso o amo
Guarneces meu sangue
Sem ti sou somente eu

Merencório quando longe de ti
Bastardo, impuro e vago
Contudo ocupado e sonhando
Sonhando, sonhando e sonhando

Humano em bando
No prumo sem rumo
Atento as inutilidades
Eufórico, só e sozinho

Já dizia o poeta: “Uma andorinha só não faz verão”.
Ora sou andorinha, ora sou verão.

Penso na possibilidade de desistir, apenas penso. Isso jamais acontecerá. Está fora de cogitação.

Alguma força maior me diz para insistir a qualquer custo, sejam quais forem os obstáculos. Lutar até o fim.

Por assim dizer, sou a ansiedade em pessoa.
Desnecessário comentar o quanto preciso estudar. Preciso muito.
O quanto preciso crescer e amadurecer, mudar.

Em suma, o texto perdeu toda a essência. Não vivo meus melhores dias, mas confesso que estou bem, como nunca estive. Irônico não?

De repente o amanhã me mostre um novo caminho, quiçá novos caminhos. Possibilidades de escolhas.

Tenho comigo que é importante andar com as próprias pernas. Entender que as dificuldades nos fortalecem e nos tornam maiores, quase imbatíveis. E que se fosse fácil não seria bom.

Continuarei no mesmo caminho. Confuso e árduo, mas acredito ser o certo.

Enquanto isso, farei o meu melhor. Por mim e por todos ao meu redor.

Trabalharei e aprofundarei o meu mundo. Quer seja na sua totalidade, quer seja na parte tangível. É fato que somos reflexo do que existe, pois do contrário não existiríamos. Daí surge um novo assunto, o qual creio não ter embasamento para aprofundar-me. Sequer tenho conhecimento do que estou escrevendo.

Peço desculpas aos leitores do BLOG. Sei que esperavam mais, afinal, idéias confusas não nos acrescentam nada. Caso alguém se identifique com texto, procure um médico com urgência (risos).

Diz-se que o poeta é um fingidor
Como não sou poeta sequer escritor
Não posso fingir a dor
Que existe no meu interior

Diz-se...

Viva a nossa totalidade. Explore e diversifique.

E a puta que pariu e a porra toda. Vamos todos para a casa do caralho.

E que se foda irmão. Tudo acontece no seu tempo. Bora correr atrás desta porra, cada vez mais com afinco e determinação. Por fim, deixo registrado que EU NÃO VOU DESISTIR, EU NÃO VOU ME ENTREGAR TÃO FÁCIL ASSIM.

Dé Henrique.
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