Eu desenhei um mundo
Sem guerras nem portão
Hachurei um rio com água da chuva e
As nuvens de algodão
Com a pontinha da caneta
Tracei a terra vermelha
E o confeito gosto da vida
Eu fiz com mel de abelha
É o que brotou do teu coração
Segure forte em tuas mãos
De três tiras de barbante
Saiu uma roda gigante
Uma dança de ciranda
E um punhado de crianças
Bastou um teco de pano
Para construção o céu
Fiz nascer à borboleta
Com dois riscos no papel
Um beijo lento no relento
Para disfarçar o vento
Com a casca da laranja
Eu desenhei o sol
Com um recorte no balão
Inventei um coração
E de tão feliz chorei
Aquele pingo de lágrima leve
Era uma gota de neve
Com um abraço e uma flor
Imaginei o amor
André Henrique de Santa Fé Ribeiro Augusto
terça-feira, 17 de abril de 2012
segunda-feira, 2 de abril de 2012
Proibido
É tão ávida e, por assim dizer,
Tão intensa quanto os batimentos cardíacos de um beija-flor.
É fugaz, arrebatadora, louca e, ouso dizer, contraditória,
Não se finda por toda. Adormece sob a descuidada retina do amor,
Habita o bem e reside o mal,
E por essas, desconhece distingui-los,
Está como brasa para o fogo,
Arde, inflama. É sexo e te tenta todo à queimar,
É a fúria.
A alcateia faminta e sedenta,
O embate entre corpos e coxas,
Suados, melados de branco e desejo,
Beira o abismo e a perfeição,
Te possui até na imaginação...
Me refiro a paixão.
Dé Sant'a Fé
Tão intensa quanto os batimentos cardíacos de um beija-flor.
É fugaz, arrebatadora, louca e, ouso dizer, contraditória,
Não se finda por toda. Adormece sob a descuidada retina do amor,
Habita o bem e reside o mal,
E por essas, desconhece distingui-los,
Está como brasa para o fogo,
Arde, inflama. É sexo e te tenta todo à queimar,
É a fúria.
A alcateia faminta e sedenta,
O embate entre corpos e coxas,
Suados, melados de branco e desejo,
Beira o abismo e a perfeição,
Te possui até na imaginação...
Me refiro a paixão.
Dé Sant'a Fé
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