sábado, 24 de setembro de 2011

Sonhos, parte I.

Hoje me perdi num sonho daqueles de tirar o fôlego.
Donde fui tão feliz, donde não volto mais.

Confesso-vos.

Estava sob efeito do álcool.
A cabeça feita. Embriagado de coragem.
Puro.

Em mãos, as solvências dos meus enigmas.
Que tanto me afligem.

Àquele copo de uísque mudou toda história.

Contornei a ponte e quando dei por conta,

Estava lá.
Tudo no mesmo lugar.
Como se o tempo,
Não houvesse de passar.

A luz acesa.
A sala vazia.
O cachorro acordado,
Mas nada fazia.

As mãos, trêmulas.
A boca, seca.
O tato,
Inexistente.

O Algoz,
Ali,
Olhando pra mim.

O caçador.
Eu, a caça.
A raspa.
A casca.

Por fim, a faca.

Cerrei os pulsos.
Ferrei.
Ferido.
Só eu, fiquei.

Ao despertar,
Nada pude comentar,
Pois naquele lugar,
Já não posso entrar.

Dé.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Bem-Te-Vi



Bem te leve para longe daqui
Bem te leve para outro lugar
Bem-Te-Vi me acorde ao sair
Bem-Te-Vi me ensine a voar

Me diz a cor das violetas
Me conte o segredo do João de Barro
O grão de orvalho, a gota de chuva
O amor que não finda em qualquer rua

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Trem das Quatro

O dia passa
na tua frente
lentamente

E de repente
te queima a mente
o sol ardente

E toda gente
tão negligente
se faz pungente

E segue em frente
toda contente
e Indiferente

E remitente
o ausente
está presente

domingo, 18 de setembro de 2011

Trem das três

Fio de luz
Final de dia
A jangada
Ancorada

Em casa
Um quadro
A natureza
Morta

Um cigarro
Apagado
Um som
Quadrado

Eis que
Passo a mão
Nu, num copo
De uísque, barato

O copo
Trincado
O beijo
Amargo

A jangada?
Lá fora

O cigarro?
Apagado

Um porta retrato
Que nada portava
Um armário velho
Que nada guardava

A parede branca
A tinta trincada
O piso frio
Á água gelada

O Som?
Quadrado

A Música?
Gravada

O livro
Em branco
O conto
Troiano

A cama
Vazia
O Ouro
Não tinha

A chuva
Rala
A goteira
Na sala

A mulher
Amada
Nos braços
De outrem

Um dia morre
Outro nasce

Acordo
Cedo
Saiu
Logo

O dia passa
Rápido
E logo
Acaba

Fio de luz
Final de dia
A jangada
Ancorada...

Front S.A



Não se menospreze, jamais.

Os caminhos são diferentes, e dinheiro nada significa.

Mais vale um sonho e um grande amor.

Sigo adiante.
Dé.

Grito


Minha espada
É minha voz

Meu escudo
A palavra

Desafina
Mas não acovarda

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

A quem



A quem diga que sim
A quem diga que não
A quem duvide de mim
Àquele que não conhece meu coração

Dé.

Àquele sou eu



Àquele que sofre
Àquele que ama
Àquele te aquece a cama
Ah... Àquele sou eu

Maria



Maria que é tão bela
Maria que é tão doce
Maria que é tão...
dona do meu coração

Segredos da rosa



Confiei-te uma rosa
Como atesto do meu amor
Confiei-te um beijo
Para provar do teu sabor

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