Hoje me perdi num sonho daqueles de tirar o fôlego.
Donde fui tão feliz, donde não volto mais.
Confesso-vos.
Estava sob efeito do álcool.
A cabeça feita. Embriagado de coragem.
Puro.
Em mãos, as solvências dos meus enigmas.
Que tanto me afligem.
Àquele copo de uísque mudou toda história.
Contornei a ponte e quando dei por conta,
Estava lá.
Tudo no mesmo lugar.
Como se o tempo,
Não houvesse de passar.
A luz acesa.
A sala vazia.
O cachorro acordado,
Mas nada fazia.
As mãos, trêmulas.
A boca, seca.
O tato,
Inexistente.
O Algoz,
Ali,
Olhando pra mim.
O caçador.
Eu, a caça.
A raspa.
A casca.
Por fim, a faca.
Cerrei os pulsos.
Ferrei.
Ferido.
Só eu, fiquei.
Ao despertar,
Nada pude comentar,
Pois naquele lugar,
Já não posso entrar.
Dé.
sábado, 24 de setembro de 2011
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Bem-Te-Vi
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Trem das Quatro
O dia passa
na tua frente
lentamente
E de repente
te queima a mente
o sol ardente
E toda gente
tão negligente
se faz pungente
E segue em frente
toda contente
e Indiferente
E remitente
o ausente
está presente
Dé
na tua frente
lentamente
E de repente
te queima a mente
o sol ardente
E toda gente
tão negligente
se faz pungente
E segue em frente
toda contente
e Indiferente
E remitente
o ausente
está presente
Dé
domingo, 18 de setembro de 2011
Trem das três
Fio de luz
Final de dia
A jangada
Ancorada
Em casa
Um quadro
A natureza
Morta
Um cigarro
Apagado
Um som
Quadrado
Eis que
Passo a mão
Nu, num copo
De uísque, barato
O copo
Trincado
O beijo
Amargo
A jangada?
Lá fora
O cigarro?
Apagado
Um porta retrato
Que nada portava
Um armário velho
Que nada guardava
A parede branca
A tinta trincada
O piso frio
Á água gelada
O Som?
Quadrado
A Música?
Gravada
O livro
Em branco
O conto
Troiano
A cama
Vazia
O Ouro
Não tinha
A chuva
Rala
A goteira
Na sala
A mulher
Amada
Nos braços
De outrem
Um dia morre
Outro nasce
Acordo
Cedo
Saiu
Logo
O dia passa
Rápido
E logo
Acaba
Fio de luz
Final de dia
A jangada
Ancorada...
Final de dia
A jangada
Ancorada
Em casa
Um quadro
A natureza
Morta
Um cigarro
Apagado
Um som
Quadrado
Eis que
Passo a mão
Nu, num copo
De uísque, barato
O copo
Trincado
O beijo
Amargo
A jangada?
Lá fora
O cigarro?
Apagado
Um porta retrato
Que nada portava
Um armário velho
Que nada guardava
A parede branca
A tinta trincada
O piso frio
Á água gelada
O Som?
Quadrado
A Música?
Gravada
O livro
Em branco
O conto
Troiano
A cama
Vazia
O Ouro
Não tinha
A chuva
Rala
A goteira
Na sala
A mulher
Amada
Nos braços
De outrem
Um dia morre
Outro nasce
Acordo
Cedo
Saiu
Logo
O dia passa
Rápido
E logo
Acaba
Fio de luz
Final de dia
A jangada
Ancorada...
Front S.A
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Assinar:
Postagens (Atom)