Hoje me perdi num sonho daqueles de tirar o fôlego.
Donde fui tão feliz, donde não volto mais.
Confesso-vos.
Estava sob efeito do álcool.
A cabeça feita. Embriagado de coragem.
Puro.
Em mãos, as solvências dos meus enigmas.
Que tanto me afligem.
Àquele copo de uísque mudou toda história.
Contornei a ponte e quando dei por conta,
Estava lá.
Tudo no mesmo lugar.
Como se o tempo,
Não houvesse de passar.
A luz acesa.
A sala vazia.
O cachorro acordado,
Mas nada fazia.
As mãos, trêmulas.
A boca, seca.
O tato,
Inexistente.
O Algoz,
Ali,
Olhando pra mim.
O caçador.
Eu, a caça.
A raspa.
A casca.
Por fim, a faca.
Cerrei os pulsos.
Ferrei.
Ferido.
Só eu, fiquei.
Ao despertar,
Nada pude comentar,
Pois naquele lugar,
Já não posso entrar.
Dé.
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