quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Anexo Claustrofóbico, por Dé Thená.

Pés descalços
É primavera
Flores de outubro
A espera dela

Já se apresentou
Lua astral ideal
Corremos em volta
Da fogueira no mar

Meteoros
Estrelas
Fico atordoado

Artifícios
Ilegais
Acontecem
No banco de trás

Burlei o trigo
Que te intrigava
Te dei amor
Ou era nada

Tive uma pequena sensação
Como um orvalho leve
Curvado em sua falta de corpo
Ou um esboço qualquer

Talvez
Não recordastes
Eu queria te encontrar
Já faz um ano

De pernas tortas
De gênio forte
Te dá porto seguro

Miudinha
Tem cabelo longo
Os olhos escuros
De deus

Procuro semelhanças
Procuro-te dentro de mim
Tenho na arte
A libido e a marte

Tenho-te no melhor poeta
No mais encantador poema de amor
Cartas de guerra

Qualquer
Tentativa de fuga
Lança-me com fulgor a seu arcabouço profundo


E não importa
Quando não há sequer
Um mal me quer
No meu prelúdio
De bem me quer

Tenho por mim
Que posso dizer
Talvez fosse meu único aprendizado em vida
Sei o que é o amor

Sinceramente,
Dé Thená

4 comentários:

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