Afoguei-me em solidão
E atormenta a pulsação
Meus instintos foram extintos
Sangue espesso pelo chão
E a caverna apedrejada
E os trovões e madrugadas
Evoluímos
Por entre gerações
Sem corações
Sugerimos
O fim
Quando melhor nos apetece
Por todo calo
Que não me calo
Fui lançado pra fora de mim mesmo
Sequer fui consultado
E se te remóis
É porque ainda há sangue
Por isso lança-te ereto
E ponha-te aprumado
Toda flor
Por pior que lhe pareça
Nem todo espinho corta
Nem toda rosa tem cor
Seja visto
Como dito no passado
Seja ouvido
Como lírio imaculado
Vos recebo.
Dé Thená
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