terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Passageiro do som. Dé Thená

Pensastes você
Que poderíamos ter
Dois sentimentos
Envolvidos por mesmo tecido

Por de trás dos horizontes
Minha fala acalma teu tormento
Por momento me torno acalento
De teu submisso oculto em mim

Quase vi você perdida as nove e quinze, por mim
Quando te peguei na mão pela primeira vez
A primeira introvertida em posição de ventre
Primeira vez, primeira opinião do mês

Quando você disse que jamais poria fé naquilo
Os tributos passados do mês de outono ou verão talvez
Eu tinha dezenove anos, dois reais no bolso e dois planos
Dali a pouco o tudo que tinha se dissolveu em eu

Perdoe meu português gasto
Juro tentar ser nobre a cada e todo momento
Juro pensei talvez em te comprar o mar
Para não parar de viajar pra mim

Com mazelo, prejuízo ou zelo
Te aceito até ignorante e com cabelo louro
Eu te quero até com meningite catapora e sarampo
Te quero até depois dos seus cento e duzentos anos

E depois prometo te guiar para os céus
Mas primeiro cometeremos todos os pecados aqui
Deixa eu ser seu tutor, livrar-te de anjos e demônios
Restar-lhe-á eu

Sou reencarnação do criador
Um suspiro meu transformo-o em amor.
Sem religião, credo ou compromisso
Sou todo o resto, o tudo e aquilo

Dé Thená
E para terminar
Tem deixo um beijo em dó, ré, mi e fá
Te dedico a consoante mais bela e guarde consigo
Em seu interior com Deus

Adeus
Te dedico esta rosa amarela nascendo do amor
Te dedico uns dois dedos de versos, uns três de prosa
Te dedico sobre tudo, surdo ou mundo, um abraço seu

Dé Thená

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