Cantei do nosso amor em versos
Cantei do nosso amor inverso
Cantei do nosso amor no inverno
Cantei de tanto cantar nosso amor
Já vejo o desespero
Pintou de preto e branco o céu dourado
Jardins sem folhas, flores devastadas
O jardim sou eu
O que sobrou do desejo
Foi resolvido em pecado
Dois barcos a velas, meus navios e ela
Aquilo que sou, sou eu
E meu andar quase baixo
Experimentei de mim
Eu sonhava criança: um drama, uma dama
Um filme que não eu
Ouvi boatos que cultivastes ou castigastes
Não semearam sementes em mim
Foi um grito a excelência, implorei pela nobreza
Implorei por um suspiro engasgado e mau tragado, seu
Sou leão, nascido em Julho
Apaixonado por Julias e Julietas
Eu gosto de sexo sujo (ou limpo)
Seja livre ou proibido, pago ou acontecido (seu)
Sou o que te vem à cabeça
Sou seus desejos sentados a cama
Sou a cura cegueira que chegou à campana
Sou como já dito: aquilo que sou, sou eu
Fim (Fui barrado pelo som da MODA)
Daí um vizinho versão EMO 3V (Não é D. É V mesmo): Viciado, Vulnerável e Veado
Colocou na tua vitrola, justo agora que estava prestes ao fim do poema, uma música atual, dizem que é de moda. Desejo que a moda se moda.
Em suma, sequer pude terminar. A culpa não é minha. A culpa é da moda.
Dé Thená
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