terça-feira, 18 de janeiro de 2011

FIM: Por CULPA da MODA! Por Dé Thená

Cantei do nosso amor em versos
Cantei do nosso amor inverso
Cantei do nosso amor no inverno
Cantei de tanto cantar nosso amor

Já vejo o desespero
Pintou de preto e branco o céu dourado
Jardins sem folhas, flores devastadas
O jardim sou eu

O que sobrou do desejo
Foi resolvido em pecado
Dois barcos a velas, meus navios e ela
Aquilo que sou, sou eu

E meu andar quase baixo
Experimentei de mim
Eu sonhava criança: um drama, uma dama
Um filme que não eu

Ouvi boatos que cultivastes ou castigastes
Não semearam sementes em mim
Foi um grito a excelência, implorei pela nobreza
Implorei por um suspiro engasgado e mau tragado, seu

Sou leão, nascido em Julho
Apaixonado por Julias e Julietas
Eu gosto de sexo sujo (ou limpo)
Seja livre ou proibido, pago ou acontecido (seu)

Sou o que te vem à cabeça
Sou seus desejos sentados a cama
Sou a cura cegueira que chegou à campana
Sou como já dito: aquilo que sou, sou eu

Fim (Fui barrado pelo som da MODA)

Daí um vizinho versão EMO 3V (Não é D. É V mesmo): Viciado, Vulnerável e Veado
Colocou na tua vitrola, justo agora que estava prestes ao fim do poema, uma música atual, dizem que é de moda. Desejo que a moda se moda.

Em suma, sequer pude terminar. A culpa não é minha. A culpa é da moda.

Dé Thená

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