segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Carta ao vento. (Dé Thená)

Princesinha
Seus olhos molhados
Descendo a rua de pedra
Como quem ficará a minha espera

Princesinha
Sou seus castelos
De areia beira mar
Sou onda leve que te leve como ei de te trazer pra cá

Não faltar-te-á nada de essencial
Te prometo amor, respeito e sexo no final da noite
Te prometo sair para ver o sol e nosso amor crescer
Te prometo ser aquilo que tu desejas ter

Não me venha com delongas
Deixemos as cerimônias para trás
Quem disse que amor tem que ter saudade
Quero deixar de ser duas metades

Amor tem que ser sem medida
Sem distância, sem obrigação
Tem que ter presença e desejo
Pro amor aparecer

Meus questionamentos de época
De tempos em tempos estou à procura de outra estação
Um inverno frio e tenebroso como tem que ser
Uma primavera doce, branda e quente ao anoitecer

Dé Thená

Acabo de selar a carta acima
Existem dois logradouros a qual posso mandá-la
Mando à casa de cima, onde mora a irmã, única e mais velha
Mando à casa de baixo, onde mora os país, onde deixou de morar

To te esperando minha pequenininha,
André Henrique

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