Sete e quinze
Sete e vinte e cinco
Sete e trinta e três
O vento leste cruzou com o oeste
No centro leste da ponte Rio - Niterói com o Paraguai
Eu vi um ventilador voando num céu velho e sujo
Estou num quarto de hotel, eu e os marimbondos surdos
Mas a porra da minha úlcera quer estourar
Aqueci a epiglote gritando meus versos podres
Fiz tantos movimentos faciais em plena hora do coro nobre
O Saci, rei dos bêbados equilibristas
A mitologia grega afro-brasileira nipônica
Hoje vi uma baita confusão no farol da cidade
Nesta grande peça de teatro que é São Paulo
Pregadora de peças, assim como Brasília
Não tem poesia nas escolas por quê?
Não deixe a poesia morrer
Não deixe a poesia acabar
99% da alma é poesia
Feche os olhos e sinta a brisa como acordes de violão
Estão querendo me matar por quê?
Assinado: POESIA
D.T
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