segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

A Poesia me contou (D.T)

Sete e quinze
Sete e vinte e cinco
Sete e trinta e três

O vento leste cruzou com o oeste
No centro leste da ponte Rio - Niterói com o Paraguai

Eu vi um ventilador voando num céu velho e sujo
Estou num quarto de hotel, eu e os marimbondos surdos

Mas a porra da minha úlcera quer estourar

Aqueci a epiglote gritando meus versos podres
Fiz tantos movimentos faciais em plena hora do coro nobre

O Saci, rei dos bêbados equilibristas
A mitologia grega afro-brasileira nipônica

Hoje vi uma baita confusão no farol da cidade
Nesta grande peça de teatro que é São Paulo

Pregadora de peças, assim como Brasília
Não tem poesia nas escolas por quê?

Não deixe a poesia morrer
Não deixe a poesia acabar

99% da alma é poesia

Feche os olhos e sinta a brisa como acordes de violão
Estão querendo me matar por quê?

Assinado: POESIA

D.T

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