sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Índio. (Dé)

Hoje falarei dos índios
Mas mataram nossos índios

Quem lhe garante que o índio de hoje
É aquele mesmo índio que morreu lá trás

Agora se imagine índio uma vez

Éramos felizes aqui
Tínhamos arado bom e fumo de cachimbo
Tínhamos pajés e até protetor

Agora se imagine humano

Acabou de voltar pra sua realidade burra
Acabou de negar índio como humano
Dei-lhe a chance de um índio ser

Em minhas veias calejadas
Corre sangue de índio guerreiro
Índio: O povo pré-brasileiro
Índio: Escorraçado por sangue velho de lá

Portanto chame-me de índio
Eu não VINDE além mar
Parte de mim é pré-brasileiro
Outra parte de mim é índio estrangeiro

Descobrimento do Brasil NÃO
Foi Deus que concebeu por livre amor
Dois simples versos espaçados por um compasso
Afirmo-te que este solo de guitarra é de ordem indígena

Já que comecei.
Posso terminar.

Tenho uma índia tatuada em mim
Falo tupi guarani tão bem quanto ensinaram-me
Por favor. Qual mesmo o dia do índio?

Viva o índio blablasileiro.

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