Hoje falarei dos índios
Mas mataram nossos índios
Quem lhe garante que o índio de hoje
É aquele mesmo índio que morreu lá trás
Agora se imagine índio uma vez
Éramos felizes aqui
Tínhamos arado bom e fumo de cachimbo
Tínhamos pajés e até protetor
Agora se imagine humano
Acabou de voltar pra sua realidade burra
Acabou de negar índio como humano
Dei-lhe a chance de um índio ser
Em minhas veias calejadas
Corre sangue de índio guerreiro
Índio: O povo pré-brasileiro
Índio: Escorraçado por sangue velho de lá
Portanto chame-me de índio
Eu não VINDE além mar
Parte de mim é pré-brasileiro
Outra parte de mim é índio estrangeiro
Descobrimento do Brasil NÃO
Foi Deus que concebeu por livre amor
Dois simples versos espaçados por um compasso
Afirmo-te que este solo de guitarra é de ordem indígena
Já que comecei.
Posso terminar.
Tenho uma índia tatuada em mim
Falo tupi guarani tão bem quanto ensinaram-me
Por favor. Qual mesmo o dia do índio?
Viva o índio blablasileiro.
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
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