Presenciei um fenômeno de Deus
Os pés descalços e os lábios partidos de frio
A manta fina que envolvia teu corpo frágil e descuidado
Tua cama de relento nos dias de tormentos e sábados
Este é outro poema de África
Nasci criança em África
Logo aos seis de idade
Formei-me filho adulto
Perdão amigo meu, escrevo aqui de África
Sou um etíope antílope
Sou do terreiro batido de cólera
Fui confundido como um servo seu
Que não nascido em Sérvia fui sérvio seu
Sou conhecedor da história de África
Diamantes, esmeraldas e poemas
Nossa constante guerra incivil
É para alimentar para lá de além mar
O que será de África quando todo diamante acabar?
Será o fim?
Um recomeçar?
O que será?
Dé Thená
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