quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Beato poeta de amor qualquer. (Dé)

Tocou ré menor no violão pela primeira vez
Primeira vez naquela primavera talvez

Secando o tempo com vento bem assoprado
Fugindo de vampiros de castelos mal assombrados

Quero andar por ruas suas e caminhos cegos
Quero me perder todo em você o tempo inteiro

Troco a noite pelo dia madrugada clara ou escura
Minha corrente sanguínea quer drogar-se de amor

E a droga que te cura é a que quase te mata
Encoraja ou amedronta um coração qualquer

Qualquer ficção ou depoimento que externe extremo
Não sou espelho português nem porta retrato grego

Faço amor como um beato qualquer
Te desejo como um poeta a procura de Deus

Amém.

2 comentários:

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