domingo, 11 de julho de 2010

Ti, pronome pessoal. Por Dé Henrique.

Não vejo-te há horas
Não muito, segundos, minutos
Tão logo, dias, semanas
Em tempo algum, meses

Pungente, não?
De mim para mim
Que sempre ansiei por ti
Que tanto caí a procurar-te

Alheado de ti, infundo
AMOR, melancólico quando longínquo de ti
Enfadado, enraizado

Ver-te abençoada refugia-me
Livra-me de mim mesmo
Faz-se compaixão
Onde amor combina paixão

Sumário, cruel
E agora? O que faço sem ti?
Sufoco-me em minhas angustias
Fumo compulsivamente, degenera-te a ti mesmo
Privação obsessiva da ordem

Vivo a custa da barba
Intensa, como a saudade
Refugio-me atrás da porta
Minha lata cansada diz plenamente o que sou
Longe de ti é assim, este ERA meu segredo

MAS,
Nem tudo é lamento
A gente se inventa, e como inventa
Aumenta, torna-se tormenta
Palavra, verso e canção
Sons distorcidos pelo núcleo ancorado

Nem fui e não vejo à hora de voltar
Quero-te a todo caso e acaso
Para hoje e sempre, intenso

Em suma, queria dizer que TE AMO.

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