segunda-feira, 19 de julho de 2010

O homem do coração invisível, por Dé Henrique.

Sutilmente sonda-me
Ocupa-se da minha mirada
Verás o quanto te amo
E que sem ti sou nada

O nada que vaga no inexistente
Onipotente no vasto vazio
Que simplesmente retém o sofrer
Sufocante por não te ter

No afago me levaste às ruínas
Onde resido em distorção
Resido aos resíduos
Comum ao coração

Coração que por si só fez amar
Violentamente instruído a prantear
Como quem perde a vida
Impassível a ponto de congelar

Penoso e enfadado
Desgraçado às mazelas
Abatido e enraizado
Desprezado e lançado às vielas

Guardais toda macula do mundo
Todo rancor que lhe foi oriundo
Arrisca-te e estar-se-á lutando contra o invencível
O homem do coração invisível

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