Sutilmente sonda-me
Ocupa-se da minha mirada
Verás o quanto te amo
E que sem ti sou nada
O nada que vaga no inexistente
Onipotente no vasto vazio
Que simplesmente retém o sofrer
Sufocante por não te ter
No afago me levaste às ruínas
Onde resido em distorção
Resido aos resíduos
Comum ao coração
Coração que por si só fez amar
Violentamente instruído a prantear
Como quem perde a vida
Impassível a ponto de congelar
Penoso e enfadado
Desgraçado às mazelas
Abatido e enraizado
Desprezado e lançado às vielas
Guardais toda macula do mundo
Todo rancor que lhe foi oriundo
Arrisca-te e estar-se-á lutando contra o invencível
O homem do coração invisível
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