quarta-feira, 7 de julho de 2010

Proteção em Relento, por Dé Henrique.

Desordem, ansiedade física dolorosa
Inquietação, desassossego, motim
Sensação íntima afagada, subalterna, fictícia
Louco implícito, atrapalhado, perturbado
Patenteado, assim penso.

Desenvolução constante, aflição espiritual
Busca insistente, eminente, diria notável
Por pouco perceptível a olho nu
Tão quão os ácaros, parasitas paranóicos

À distância, astronômica,
Medida pela velocidade da luz
Que nos guia e posiciona
Que nos move e lança

Eis que vejo-te
Vestida de branco, caucasiana
Majestade, aurora, longe da divindade
Pecadora como eu, de carne e osso, sangra

Grandeza que infunde brio, sabedoria,
Misericórdia carnal, amor sem remate
Altivez, nobreza da alma, ferro e fogo
Hipocondria insana, santíssima

Eis que vejo-te
Joga-te sobre meu arcabouço
O calabouço da alma alimenta
Resplandece, arde em chamas

Fugaz e intenso
Veemente e forte
Frenético e violento

Acalento,
Tenho em ti proteção em relento...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More

 
Design by Free WordPress Themes | Bloggerized by Lasantha - Premium Blogger Themes | GreenGeeks Review