“Também,
só elas, só as mães, podem servir a tão delicado mister. O que se lança ao
peito da amante desde logo arde e evapora, porque aí o fogo é por demais
intenso; o que se atira ao de um estranho gela-se de pronto na indiferença e na
aridez; mas, tudo aquilo que um filho semeia no coração materno – brota,
floreja e produz consolações. Neste não há chama que devore, nem frio que
enregele, mas um doce amornecer, suave e fecundo, como a tepidez de um seio
intumescido e ressumbrante de leite”.
Este
trecho foi tirado do livro Casa de Pensão (Aluísio Azevedo).
Na
minha concepção, uma das maiores “definições” de amor de mãe.
Dé Sant'a Fé
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