sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Amor de Mãe


“Também, só elas, só as mães, podem servir a tão delicado mister. O que se lança ao peito da amante desde logo arde e evapora, porque aí o fogo é por demais intenso; o que se atira ao de um estranho gela-se de pronto na indiferença e na aridez; mas, tudo aquilo que um filho semeia no coração materno – brota, floreja e produz consolações. Neste não há chama que devore, nem frio que enregele, mas um doce amornecer, suave e fecundo, como a tepidez de um seio intumescido e ressumbrante de leite”.   

Este trecho foi tirado do livro Casa de Pensão (Aluísio Azevedo).

Na minha concepção, uma das maiores “definições” de amor de mãe.  

Dé Sant'a Fé 

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