domingo, 7 de novembro de 2010

A razão pela qual te tenho, por Dé Thená Henrique.

Quiçá me falte à vida
Ainda assim fagulhas da alma farão com que eu te ame

Tão logo compreendesses
O quão perigoso é esta situação
Qualquer coisa que seja dita
Não provem do coração

Não me julgue á toa

Busque explicações no universo
Com certeza encontrará respostas
Boas ou más serão, talvez, certas
Aguçada me implora

Como aquela nuvem
Jurou quando criança
Que podia tocá-la
Jurou amor

Recordas?

Como um cigarro apagado no cinzeiro
Como o certo que jamais o superou o errado
Como julgou tudo à sua volta
Sem revoltas e sem voltas

E por aquela janela
Vejo minha estrada
Quase nada percorrida
Por sorte Saturno não é tão longe

E se tenho apego por ti
Tenho
E se estou feliz
Sim

Como assim?
Minha estrada não me deixa só
Tem flores na minha estrada
Tenho estadas na minha estrada
Sou o que quero

E se confuso te parece
Atingi meu objetivo

E se claro te parece
Você não entendeu nada

Remédios potencializados aos finais de semana
Sonhos verdes, sistematizados

Falta pouco tempo
Estou feliz...
Sim, estou feliz...

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