Cabeça oca, por Dé Henrique

Morremos e nascemos todos os dias. Continuo sendo o Dé Henrique, porém não sou a mesma pessoa que ontem, afinal somos o que pensamos. Será? Já penso diferente, minha autoestima tá “bombando”. Acordei radiante e reluzente, e isso me anima. To com a cabeça leve, os pensamentos fluem naturalmente. Não é necessário nenhum tipo de esforço para pensar. Se não fosse escravo do capitalismo (você também é), hoje seria um excelente dia para ler um livro e escrever uma música que me remetesse a infância, as coisas boas da vida. Ah, se não fosse escravo do capitalismo. E o pior, que mesmo não sendo a mesma pessoa que ontem, sei que ao final do expediente estarei esgotado, tendo cabeça somente para ficar sobre o pescoço, afinal foi a vida que escolhi, ou melhor, foi a vida que fui obrigado a escolher. Tenho que parar por aqui, tenho que trabalhar. Finalizando gostaria de saudar mais uma vez os políticos do nosso país com um grande e intenso (como a vuvuzela) VAI TOMAR NO CU.